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Divulgação/PCSC
Um servidor público de Benedito Novo, no Vale do Itajaí, foi afastado do cargo após ser identificado como integrante de um grupo de WhatsApp que fez ameaças de morte ao governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL). O afastamento foi confirmado na segunda-feira (15) pelo prefeito Jean Grundmann (PP), que também anunciou a abertura de um processo administrativo disciplinar contra o funcionário.
Segundo a investigação, na última quinta-feira (11), o servidor enviou no grupo a mensagem:
“Rapaziada, encontrar-me-ei com o governador do estado de SC.”
Após a publicação, outros integrantes do grupo incentivaram ataques ao governador, mencionando inclusive o uso de uma “faca enferrujada e suja” e até coquetéis molotov.
Na mesma data, a Diretoria de Inteligência da Polícia Civil identificou o primeiro suspeito. Em seguida, outros quatro foram localizados, o que levou à deflagração de uma operação que cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em cidades de Santa Catarina, São Paulo e Paraíba.
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No sábado (13), a Vara de Garantias da Capital autorizou diversas medidas cautelares, incluindo a apreensão dos celulares utilizados na troca de mensagens.
De acordo com a delegada Débora Mariani Jardim, da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC):
“O inquérito continua até que todos os fatos sejam totalmente esclarecidos, principalmente diante do atual cenário mundial de violência política que vivenciamos.”
Em entrevista a jornalistas em Brasília, Jorginho Mello repudiou as ameaças:
“Um cara que nem eu, que não faz mal para ninguém… Esses grupos não têm o que fazer, ficam ameaçando as pessoas. Hoje as redes sociais permitem que se organizem para falar bobagem, quando há tanta coisa boa para fazer.”
O governador também afirmou confiar no trabalho da polícia:
“Nossa polícia pediu autorização à Justiça para realizar as operações, recolher celulares e investigar o que tem de verdade nisso. Sigo trabalhando com fé em Deus, coragem e determinação, fazendo aquilo que é minha missão. A polícia vai resolver isso.”
O material apreendido passará por análise pericial para identificar o grau de articulação entre os suspeitos e se há outros envolvidos. A Polícia Civil informou que o inquérito segue em andamento até a conclusão das diligências.
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