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Foto: Reprodução jornalrazao - Caso de violência entre adolescentes escancara falhas na segurança escolar e mobiliza redes sociais
Notícias de Indaial SC — Um vídeo chocante registrando a agressão brutal de uma estudante na saída da Escola Frederico Hardt, em Indaial, Santa Catarina, provocou uma onda de indignação nas redes sociais e reacendeu o debate sobre segurança escolar, omissão de autoridades e cultura da violência juvenil.
De acordo com o Portal Jornal Razão, a agressora, também adolescente e aluna do Colégio Raulino Horn, teria ido até o local acompanhada de uma colega que filmou o espancamento. A vítima acabou jogada ao chão, recebendo socos e chutes repetidos, enquanto dezenas de outros estudantes observavam e gravavam a cena com celulares — sem qualquer intervenção. Um segurança da escola estava presente, mas não impediu a agressão, gerando ainda mais críticas.
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Motivação do ataque teria começado nas redes sociais
Segundo testemunhas e comentários nos próprios vídeos, a briga teria origem em desentendimentos anteriores entre as adolescentes. Uma internauta relatou que a vítima teria chamado o namorado da agressora de "marginal" — informação que se espalhou entre os alunos. O fato de o rapaz estar preso teria inflamado ainda mais a tensão.
De forma extraoficial, há também relatos de que a vítima teria ameaçado levar um objeto para se defender, o que não foi registrado nas imagens. No vídeo amplamente divulgado, vê-se apenas a agressora golpeando a estudante no chão de maneira violenta.
Omissão de adultos e papel da escola são duramente questionados
A postura do segurança presente foi um dos principais pontos de crítica. Em diversas publicações, internautas questionam se ele deveria ou não ter interferido fisicamente. “O segurança só ficou olhando, parecia estar pisando em ovos”, escreveu uma usuária. Outra acrescentou: “Se encosta, é demitido. Se não encosta, é omisso”.
A dúvida sobre os limites legais da atuação de seguranças terceirizados e a ausência de uma intervenção mais rápida levantaram preocupações maiores: o que cabe à escola em situações de conflito fora do portão? Há preparo para lidar com agressões dessa natureza?
Um comentário resume bem o sentimento geral: “Se o Estado contrata o segurança pra cuidar só do muro pra dentro, como se protege os estudantes lá fora?”
Cultura da violência e banalização da exposição digital
Além da brutalidade em si, o fato de dezenas de estudantes optarem por filmar em vez de ajudar chocou ainda mais. O caso evidencia uma normalização da violência e o uso das redes sociais como palco de humilhações públicas — sem empatia pelas vítimas.
Esse tipo de exposição digital tem consequências emocionais graves para os envolvidos, e muitos especialistas já alertam para o impacto psicológico de sofrer agressões físicas que são amplificadas por vídeos virais.
Comunidade cobra respostas e responsabilização
Até o momento, as direções das escolas envolvidas não se pronunciaram oficialmente. No entanto, a repercussão nas redes sociais impulsionou pedidos formais para que o Conselho Tutelar, o Ministério Público e a Secretaria Municipal de Educação investiguem o caso com rigor.
A população local, assim como usuários em todo o país, exige medidas concretas de proteção aos alunos, punição aos responsáveis pela agressão e uma reavaliação urgente das políticas de mediação de conflitos nas escolas públicas e privadas.
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