

Santa Terezinha
Na manhã do dia 27 de fevereiro, mais de 400 trabalhadores da Celesc se reuniram na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC), em Florianópolis, para reivindicar melhorias nas condições de trabalho e na prestação de serviços à população. O ato teve como objetivo sensibilizar deputados estaduais sobre os desafios enfrentados pela empresa e a necessidade de apoio para a resolução de problemas estruturais no sistema comercial da companhia, que, segundo os manifestantes, vem afetando tanto os consumidores quanto os trabalhadores desde maio de 2024.
O evento, que contou com a presença de servidores de diversas regiões do estado, incluiu discursos de representantes da categoria e o apoio de parlamentares que se manifestaram em defesa da manutenção da Celesc como uma empresa pública. Caroline Borba, coordenadora da Intercel (Instituto de Defesa da Celesc Pública), destacou em sua fala a importância da empresa para a população catarinense e a necessidade de medidas para garantir o bom funcionamento dos serviços.
Os manifestantes denunciam que a recente mudança no sistema comercial da Celesc, promovida pela atual direção da empresa, tem gerado falhas no atendimento e prejuízos à população. A falta de investimentos adequados, a escassez de equipamentos de qualidade e a não contratação de novos trabalhadores foram apontadas como causas dos problemas que afetam a qualidade dos serviços prestados. Para os trabalhadores, a situação compromete a segurança e a saúde da categoria e coloca em risco a qualidade do atendimento à população.
Os serviços essenciais, como urgências e emergências, foram mantidos durante o período da mobilização. No entanto, a categoria reforçou sua luta por melhores condições de trabalho, contratação de mais pessoal e a preservação da Celesc como uma empresa pública, com o objetivo de garantir o respeito e a agilidade no atendimento ao público.
O ato também recebeu manifestações de apoio de deputados estaduais, que se uniram à causa em defesa da manutenção da Celesc como patrimônio público e criticaram as tentativas de sucateamento da empresa. A assembleia foi marcada por uma ampla mobilização, com representantes de diferentes regiões do estado, que destacaram a importância da empresa para o desenvolvimento de Santa Catarina.
Ao final da manifestação, os trabalhadores reafirmaram seu compromisso de lutar pela Celesc pública e por um sistema de atendimento que atenda adequadamente às necessidades da população catarinense. Para eles, a privatização e a terceirização descontrolada são fatores que podem comprometer a qualidade dos serviços prestados pela empresa, e por isso, é fundamental a garantia de mais investimentos, mais contratações e melhores condições de trabalho.
A mobilização de 27 de fevereiro foi considerada um marco histórico na defesa da Celesc e contou com o apoio de diversos parlamentares presentes na sessão ordinária da ALESC. O ato também teve repercussão nas mídias sociais, com os trabalhadores utilizando a hashtag #ATOCELESC para divulgar as reivindicações e reforçar a importância da luta pela manutenção da empresa pública.
Fonte: JATV
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