Em uma coletiva na manhã desta terça-feira, a secretaria de Educação de SC anunciou as novidades para o próximo ano letivo. Com as matrículas prestes a iniciar, período vai de 24 de novembro a 2 de dezembro, o Estado irá contar com 12 novas escolas de ensino médio e tem como meta chegar a 620 unidades com jornada ampliada. O total de escolas da rede estadual é de 1.080. 

- Todos os dados apontam que à medida que vai ampliando a jornada e trabalhando o aprofundamento dos temas, o aluno cresce. Os alunos de escola particular, mesmo que não fiquem em tempo integral na escola, sempre têm outras atividades, como culturais, esportivas e reforço, e estamos trazendo isso para as escolas públicas - reforçou o secretário de Educação, Eduardo Deschamps.

No ensino fundamental, 341 escolas já aderiram ao Programa Mais Educação, que pode ser ofertado em duas modalidades: cinco ou 15 horas a mais semanais, com reforço e oficinas principalmente na escrita, leitura e cálculo. No ensino médio, 173 unidades aderiram ao Ensino Médio Inovador (escolas com cinco ou sete horas semanais a mais, correspondendo a dois ou três dias na semana com período integral). Neste ano, eram 157. Além disso, 14 escolas terão ensino médio integral em 2017. E serão quatro escolas em um projeto-piloto de integração ainda maior à educação profissional, em parceria com o Senai. 

Porém há alguns desafios pela frente. Um deles é a contratação de mais professores, segundo o secretário de Educação:

 - Tem ainda questão da estrutura, da formação do professor, mas tem também as questões culturais. Muitas vezes a própria família acaba se opondo ao filho ficar na escola por tempo integral. Precisamos ir mudando isso - diz Deschamps.

Também foi anunciado um concurso para alunos e professores relacionado ao combate ao mosquito Aedes aegypti, em parceria com a secretaria de Saúde de SC. Escolas e alunos que se destacarem na promoção de saúde serão premiados com computadores e tablets. 

- É uma medida a longo prazo, talvez não impacte para 2017, mas temos que criar essa cultura na sociedade de combate ao Aedes e a educação tem essa capacidade - explicou o secretário de Saúde, João Paulo Kleinubing.