Santa Catarina exportou em outubro um total de 68 mil toneladas de carne suína — incluindo produtos in natura, industrializados e miúdos —, consolidando o segundo melhor desempenho da série histórica, iniciada em 1997. As receitas chegaram a US$ 169,4 milhões, representando um aumento de 10,6% em volume e 12,7% em valor em comparação com o mês de setembro. A liderança do Estado nas exportações nacionais é evidente, com Santa Catarina respondendo por 55% do volume e 56,7% das receitas brasileiras de carne suína.

A comparação com outubro de 2023 reforça o crescimento: o aumento nas exportações foi de 44,8% em volume, enquanto a receita subiu 61,5%. Entre os principais destinos, destacam-se as Filipinas, que registraram altas de 82,3% em quantidade e 78,5% em receitas, e o Japão, com crescimentos de 265,4% em volume e 295,2% em valor.

Segundo o governador Jorginho Mello, o resultado positivo é reflexo do compromisso dos produtores catarinenses e das ações de fiscalização que garantem a sanidade dos rebanhos. O secretário de Agricultura, Valdir Colatto, acrescenta que a carne suína de Santa Catarina já chega a 73 países, destacando o trabalho de entidades como a Epagri e a Cidasc na promoção da qualidade do produto catarinense.

De janeiro a outubro, o Estado exportou 595,3 mil toneladas de carne suína, gerando US$ 1,39 bilhão, um aumento de 6,3% em relação ao mesmo período do ano passado. A Epagri projeta que o desempenho positivo se mantenha no último bimestre, o que pode levar Santa Catarina a um novo recorde anual de exportações de carne suína.

Além da carne suína, as exportações de outras proteínas animais (frangos, perus, bovinos, entre outros) também cresceram em outubro. Santa Catarina exportou 182,2 mil toneladas de carnes, gerando US$ 399,5 milhões, um aumento de 45,1% em receita comparado a outubro do ano passado. No acumulado do ano, o Estado exportou 1,63 milhão de toneladas de carnes, com receitas de US$ 3,40 bilhões.​