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- Foto: Redes Sociais
Claudia Tavares Hoeckler, acusada de matar o marido e esconder o corpo em um freezer na cidade de Lacerdópolis, no Meio-Oeste de Santa Catarina, retornou ao sistema prisional no último sábado (31). A decisão foi determinada após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) dar provimento a um recurso apresentado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).
O recurso questionava a decisão anterior do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), que havia substituído a prisão preventiva de Claudia por medidas cautelares, sob o entendimento de que não existiam indícios concretos de que a liberdade dela prejudicaria o andamento do processo ou colocaria a ordem pública em risco.
De acordo com o Ministério Público, a gravidade dos fatos e as circunstâncias do crime justificavam a manutenção da prisão preventiva. A argumentação apresentada ao STJ indicou que, mesmo diante de possível situação de violência doméstica, apontada pela defesa, haveria desproporcionalidade entre o ambiente relatado e a conduta atribuída à acusada.
Segundo a denúncia da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Capinzal, o crime teria ocorrido após Claudia Hoeckler administrar medicamentos de uso rotineiro ao marido, Valdemir Hoeckler, para induzi-lo ao sono. Em seguida, ela teria amarrado a vítima e utilizado uma sacola plástica presa com tiras de borracha para provocar a morte por asfixia. O corpo foi mantido em um freezer na residência e, posteriormente, a acusada chegou a registrar boletim de ocorrência relatando o desaparecimento do marido. As buscas mobilizaram policiais civis e militares, bombeiros, vizinhos e amigos, até que o crime foi descoberto.
Na decisão, o STJ afirmou que as medidas cautelares diversas da prisão não eram compatíveis com as características do caso, destacando a premeditação, o uso de recurso que teria dificultado a defesa da vítima e a tentativa de ocultação do homicídio. O tribunal também considerou que a investigada permaneceu sustentando a versão do desaparecimento por período prolongado, o que teria dificultado as investigações.
Com a nova decisão, o objetivo do Ministério Público é que a ré permaneça presa preventivamente até o julgamento pelo Tribunal do Júri. Claudia Tavares Hoeckler é acusada de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica.
Com informações do MPSC
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