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- Cultivo do fumo em Santa Catarina — Foto: Saturnino C. dos Santos/ Cidasc/ Arquivo
Estudo em Chapadão do Lageado revela altos índices de intoxicação por nicotina e presença de agrotóxicos em rios e poços
Uma pesquisa científica realizada em Chapadão do Lageado, no Alto Vale do Itajaí, revelou dados preocupantes sobre a saúde de produtores de fumo e o impacto ambiental da atividade na região. O levantamento apontou que 91,6% dos fumicultores entrevistados apresentaram sintomas da doença da folha verde do tabaco (DFVT), uma intoxicação causada pela absorção de nicotina pela pele.
Contaminação em recursos hídricos
Além da questão de saúde, a pesquisa analisou 36 amostras de água de rios e poços utilizados pela população local. Os resultados mostraram que 18 delas estavam contaminadas com pesticidas, alguns em concentrações superiores às permitidas pela União Europeia para água potável. No Brasil, não há parâmetros estabelecidos para esses princípios ativos.
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Uso de proteção e riscos à saúde
O estudo revelou ainda que, embora 99% dos entrevistados reconheçam a importância dos EPIs, apenas metade os utiliza de forma contínua ao lidar com agrotóxicos. Crianças e idosos também participam das colheitas.
Entre os principais sintomas relatados estão náuseas, tonturas, dores de cabeça, fraqueza e alterações na frequência cardíaca.
A pesquisa foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade Regional de Blumenau (Furb), Udesc e Conicet, e publicada na revista Desenvolvimento e Meio Ambiente, da UFPR.
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