Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, deixou a Unidade Prisional da Polícia Militar em Niterói na noite desta segunda-feira, 19. Ele aguardava seu alvará de soltura, que foi expedido nesta tarde.
“O acusado fica advertido dos termos e das condições impostas para o cumprimento da pena em regime domiciliar, principalmente, que deverá permanecer recolhido em prisão domiciliar pelo período integral nos dias úteis, fins de semana e feriados”, escreveu a juíza Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba, ao determinar a expedição do alvará.
Gabriela pediu que a defesa de Cabral informe com urgência o endereço residencial onde o ex-governador pretende ficar. Ele terá de usar tornozeleira eletrônica, e o aparelho deverá ser custeado pelo próprio político.
Na sexta-feira 16, o Supremo Tribunal Federal revogou a prisão de Cabral. O placar do julgamento estava empatado em 2 a 2, e o voto decisivo coube ao ministro Gilmar Mendes.
O político estava preso havia seis anos e era o último dos condenados na Operação Lava Jato que ainda cumpria pena em regime fechado. Ele foi condenado em 23 ações penais, que acumulam mais de 400 anos de prisão. A principal acusação é que chefiava uma quadrilha que fraudou centenas de licitações públicas no Rio de Janeiro.
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