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Setor projeta US$ 3 bilhões em vendas em 2024, com expansão da área plantada para atender mercado externo.
Em reunião realizada na quarta-feira (30) pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco discutiu os rumos da produção e exportação de tabaco brasileiro, destacando o bom desempenho das exportações em 2024. Apesar de uma queda no volume devido a fatores climáticos, o setor estima alcançar US$ 3 bilhões em receita com exportações até o final do ano. Entre janeiro e setembro, foram exportadas 316 mil toneladas de tabaco, o que gerou US$ 2,03 bilhões, um aumento de 3,44% em comparação ao mesmo período de 2023, apesar de uma redução de 14% no volume.
Os principais mercados para o tabaco brasileiro continuam sendo a Bélgica, China, Estados Unidos, Indonésia e Egito. A alta nos preços internacionais ajudou a compensar a queda na produção e incentivou uma expansão na área plantada. Segundo Marcílio Drescher, presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), o preço médio aumentou 28%, e a produção de 508.041 toneladas na safra 2023/24 apresentou uma redução de 16,12%, atribuída ao excesso de chuvas. Mesmo assim, a nova safra 2024/25 já está 8,5% colhida, e a expectativa é de um aumento na produção para atender à crescente demanda.
A entrada de Valmor Thesing como presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) foi bem recebida, com expectativa de fortalecimento das políticas de incentivo à exportação e sustentabilidade no setor.
A Câmara Setorial destacou a importância de equilibrar as demandas do mercado internacional com os desafios climáticos e a expansão sustentável da produção de tabaco no Brasil, um dos principais exportadores mundiais da commodity.
Com informações D+News
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