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Prazo para exigência das cadeirinhas no transporte escolar é adiado

De acordo com o Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) o prazo para o uso das cadeirinhas no transporte escolar será adiado para fevereiro de 2016. A justificativa para tal adiamento é que os fabricantes precisam de mais tempo para adaptar as cadeirinhas ao cinto de duas pontas, que voltarão a ser permitidos. As opiniões a cerca do assunto se dividem, no entanto, o CONTRAN, muitas vezes, deixa mesmo a desejar em relação às decisões, quem não lembra o que aconteceu quanto ao kit de primeiros socorros, e, a pouco tempo a desobrigação em relação ao uso de extintores e assim vai... Isso faz com que o povo desacredite naquilo que é certo, como por exemplo, o uso das cadeirinhas. Este é um item de fundamental importância para a segurança das crianças, não é um acessório dispensável. Li uma matéria onde certo deputado dizia que raramente acontecem acidentes com veículos de transporte escolar, e que, quando aconteciam era com os transportes irregulares. Ora, não lembro de ver todos os dias, em todas as mídias acidentes apenas com veículos que tinham alguma coisa irregular ou até mesmo na questão da documentação. Acidentes de trânsito acontecem com todos os tipos de veículos, muitas vezes com os mais corretos possíveis, claro que são provocados quase que na sua totalidade pelos imprudentes, porém os envolvidos não são apenas os culpados. 
A questão dos equipamentos de segurança para as crianças é completamente fundamentada em fatos e acontecimentos reais. Não apenas está na hora de ser obrigatória em transportes escolares, quanto já passou desta hora a muito tempo. Ou seja, os pais protegem os filhos e cumprem as leis e os fazedores das leis podem abrir exceções, sempre encontrando uma justificativa que acham plausível. 
E aí reclamam do Brasil. O problema não está no Brasil, está é nas pessoas mesmo. Seres humanos que se dizem capazes intelectualmente, mas que, o tempo todo, fazem absurdos para justificar qualquer coisa. Como se tudo fosse justificável.

 

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