O dia 25 de novembro foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) como sendo um dia em especial para combater a violência contra as mulheres.  A data foi escolhida para homenagear as irmãs Minerva, Pátria e Maria Tereza que foram perseguidas e brutalmente assassinadas pela Ditadura da República Dominicana, há algumas décadas atrás. Este dia surgiu justamente para estimular, não apenas a denúncia das agressões, mas também para que as mulheres se mantenham firmes e não retire a queixa formal, o que acontece na maioria das vezes. 
A violência contra a mulher é um problema social que, mesmo nos dias atuais e com tanta informação, acontece diariamente e em todas as classes. O combate a este tipo de violência exige ações integradas em diversos níveis, áreas e instâncias. É um problema público e exige políticas públicas destinadas a enfrentar este terror implantado, geralmente pelos próprios parceiros. 
O que a sociedade precisa entender é que, na maioria das vezes, a mulher que sofre esta violência não tem condições psicológicas de resolver o problema sozinha, ou até mesmo para procurar ajuda profissional. Precisamos enquanto sociedade, ajudar para que esta denúncia chegue aonde deve chegar: na justiça. 
Uma mulher agredida psicologicamente, se sente inútil, insegura e ainda por cima culpada pela violência que sofre. O agressor é imensamente mais forte e acaba com sua auto estima, promovendo uma dor que permanecerá muito além das cicatrizes e marcas que ela possa ter pelo corpo, é uma dor que ficará para sempre em sua história. Cada vez que ela se olhar no espelho verá o que sofreu e não o seu próprio reflexo. 
Deixo aqui então uma frase que li em algum lugar das redes sociais, é frase feita, mas que tem um poder realmente significativo nas palavras:
"Trate sua esposa (namorada, parceira) como você gostaria que seu pai tratasse sua mãe, como gostaria que seu cunhado tratasse sua irmã e como você gostaria que seu genro tratasse sua filha."