O promotor de justiça Henrique Limongi, da 13ª Promotoria de Florianópolis (MP-SC), criticou duramente o fato do adolescente que praticou o assalto à mão armada a um motorista que estava numa BMW, à tarde, numa esquina da Avenida Brasil em Balneário Camboriú, não ter ficado mais do que 24 horas com restrição de liberdade. O fato ocorreu no dia 7 de agosto.? 

Limongi, que ficou bastante conhecido com a polêmica por vetar pedidos de casamento homoafetivos, afirmou em mensagem encaminhada para a NSC, que o "delito reclama repressão e punição" e que é "absurda a não punição de menor". 

A respeito da absurda não-punição de menor (17 anos e eleitor) delinquente assaltante - crime cometido em Balneário Camboriú -, pondero:

"O crime - e seus autores - não comporta "reflexão", condescendência ou concessão de espécie alguma. Para LIBERTAR o cidadão e, de resto, a coletividade inteira, o delito - independentemente da idade ou condição social do protagonista - reclama REPRESSÃO e PUNIÇÃO! Como em qualquer país normal do planeta, mais ou menos desenvolvido. 

"A superlotação de presídios não impressiona, nem comove. O que preocupa é a superlotação de hospitais e postos de saúde. Bandido à solta e sociedade segregada, não". 

O adolescente infrator foi identificado em Goaiânia após a Polícia Civil de Santa Catarina (PC-SC) colocar a impressão digital dele, encontrada no capacete da moto, no sistema nacional de suspeitos e criminosos. Segundo a PC-SC, ele faz parte de uma quadrilha especializada em roubo de relógios de luxo, com atuação em São Paulo, Goiás e Santa Catarina.