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Presidente eleito indicou até o momento os titulares de 10 ministérios de seu futuro governo. Bolsonaro também receberá parlamentares nesta quarta-feira (21).
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) retomou os trabalhos com sua equipe nesta quarta-feira (21) no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, sede do gabinete de transição.
A agenda de Bolsonaro prevê nesta quarta encontros com embaixadores e parlamentares, além de uma reunião com os futuros ministros e integrantes da equipe de transição. Até o momento, foram anunciados os nomes dos titulares de 10 pastas.
Agenda do presidente eleito
9h45: visita do embaixador da Rússia
10h: visita do embaixador do Líbano
10h15: visita do embaixador de Portugal
10h30: reunião com futuros ministros
14h: atendimento a parlamentares
Bolsonaro está em Brasília desde terça-feira (20) para novas rodadas de encontros com autoridades e conversas com políticos. Nesta quarta, ele chegou ao CCBB por volta das 8h20, acompanhado do general Augusto Heleno, que assumirá a chefia do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) a partir de janeiro.
A reunião com a equipe de transição e os ministros está marcada para 10h30. Segundo Heleno, será um encontro de "coordenação" das ações do governo.
Já as agendas de Bolsonaro com embaixadores de diferentes países têm ocorrido, em Brasília ou no Rio de Janeiro, desde a vitória do presidente eleito no segundo turno da eleição presidencial, no final de outubro.
Nesta quarta, também em Brasília, está previsto um encontro entre a primeira-dama Marcela Temer e a futura primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Ministros do DEM
Antes de chegar ao CCBB, o general Augusto Heleno comentou em entrevista o fato de três dos 10 ministros escolhidos serem filiados ao DEM - Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Tereza Cristina (Agricultura) e Luiz Henrique Mandetta (Saúde).
Até o momento, o DEM é o único partido com integrantes na equipe ministerial que são parlamentares. O presidente eleito, por sua vez, é filiado ao PSL, sigla que terá a segunda maior bancada da Câmara dos Deputados a partir de 2019.
Heleno afirmou que se trara de uma "mera circunstância" a indicação de ministros do DEM, já que Bolsonaro tem escolhido os titulares das pastas em razão dos "nomes" e do apoio das "bancadas". Para o general, não há "compromisso" de Bolsonaro com o partido.
"Isso aí do DEM é uma mera circunstância, mais uma das circunstâncias, não é nada que o comprometa com o DEM, nada disso... Não existe compromisso com partido", afirmou.
Os ministros de Bolsonaro
Onyx Lorenzoni (Casa Civil)
Paulo Guedes (Economia)
General Augusto Heleno (Segurança Institucional)
Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia)
Sérgio Moro (Justiça)
Tereza Cristina (Agricultura)
General Fernando Azevedo e Silva (Defesa)
Ernesto Araújo (Relações Exteriores)
Wagner Rosário (Transparência e CGU)
Luiz Henrique Mandetta (Saúde)
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