Presidente fez rápido pronunciamento ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes
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Por: R7
O presidente Jair Bolsonaro anunciou, no início da tarde desta quarta-feira (1º), que irá sancionar ainda hoje o auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores. O pronunciamento foi rápido e contou com a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Segundo Guedes, o presidente deve assinar, ainda nesta quarta-feira, dois projetos de apoio financeiro em meio à pandemia no novo coronavírus. O ministro disse que, nesta quinta-feira (2), também serão liberadas mais duas MPs (medidas provisórias) de emergência.
O pacote de R$ 200 bilhões será liberado para as áreas da saúde e empregos, entre apoio a trabalhadores e suporte a empresas. Também foi confirmado o montante de R$ 16 bilhões para fundos de estados e municípios no combate à pandemia.
Auxílio emergencial chega a R$ 1.200
O projeto de auxílio emergencial aprovado pelo Congresso libera o pagamento de R$ 600 a R$ 1.200 por mês, durante três meses, para trabalhadores informais e para a população de baixa renda. A expectativa é que beneficiários do Bolsa Família comecem a receber o dinheiro no próximo dia 16.
O pacote vai custar R$ 98 bilhões e vai ajudar cerca de 54 milhões de brasileiros que estão sendo prejudicados com a paralisação de diversos setores da economia em meio ao avanço do vírus no país.
Medidas provisórias
O governo afirmou que enviará ao Congresso duas medidas provisórias para garantir empregos. Uma delas, de R$ 51 bilhões, vai liberar recursos para que o governo possa pagar parte do salário das empresas que queiram reduzir jornadas de trabalho e, consequentemente, o rendimento dos funcionários em até 30%. "O governo cobrirá a diferença", afirmou Guedes.
Outra medida provisória já havia sido anunciada. Serão destinados R$ 40 bilhões (sendo R$ 34 bilhões do Tesouro Nacional e outros R$ 6 bilhões dos bancos privados) para que micro e pequenas empresas possam, por meio de financiamento com baixa taxa de juros, pagar dois meses da folha de pagamento.
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