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A partir de agosto de 2024, a bandeira tarifária de energia elétrica será classificada como verde, o que implica que não haverá custo adicional nas contas de luz dos consumidores. A decisão foi anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que justifica a mudança com base nas condições favoráveis para a geração de energia no país.
O retorno à bandeira verde ocorre após a vigência da bandeira amarela no mês passado. Durante julho, a bandeira amarela trouxe um acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos. Essa bandeira foi implementada em decorrência da previsão de chuvas abaixo da média e do aumento esperado no consumo de energia elétrica.
O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, comentou que a expectativa de menor volume de chuvas para julho se concretizou na maior parte do Brasil. No entanto, o volume de chuvas acima do esperado na Região Sul influenciou a decisão de retornar à bandeira verde para o mês de agosto.
O sistema de bandeiras tarifárias, instituído pela Aneel em 2015, tem como objetivo informar os consumidores sobre os custos de geração de energia elétrica. As bandeiras tarifárias são representadas pelas cores verde, amarela e vermelha (nos patamares 1 e 2), refletindo o custo da energia conforme as condições de geração. A bandeira verde não gera custo adicional, enquanto as bandeiras amarela e vermelha indicam acréscimos na tarifa de acordo com as condições do setor elétrico e os riscos hidrológicos.
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