Governo discute se ajuda deve durar três meses inicialmente planejados ou ser retirada gradualmente
Criado para aliviar a perda de renda da população afetada pela crise econômica gerada pelo coronavírus, o auxílio emergencial de R$ 600 poderá ser mantido após o fim da pandemia.
A afirmação é do secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, nesta segunda-feira, dia 11.
Segundo Costa, o governo discute se o auxílio emergencial e outras medidas de socorro deverão durar os três meses inicialmente planejados ou se deverão ser desmontadas gradualmente, num processo de transição para um novo modelo econômico.
Na avaliação do secretário, o auxílio emergencial é "extremamente liberal", nos moldes do imposto de renda negativo, em que pessoas abaixo de determinado nível de renda recebem pagamentos suplementares do governo em vez de pagarem impostos.
Caso o benefício permaneça, Costa disse que o governo terá de estudar uma forma de financiá-lo e de mantê-lo. Segundo ele, o governo pode desmontar o auxílio emergencial gradualmente, conforme as medidas de recuperação econômica ou as reformas estruturais prometidas pelo governo antes da pandemia entrar em vigor.
Com informações da Exame
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