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JATV -
Há cerca de dois meses a comunidade católica do município de Rio do Campo conta com a liderança do novo Pároco, Pe Gilson. Padre há cerca de um ano e sete meses, Gilson Siqueira Alves, de 42 anos, é natural de Juazeiro do Norte - Ceará, e reside em Santa Catarina há 22 anos. Nesta semana, Pe Gilson recebeu carinhosamente a equipe do JATV em sua residência, a casa paroquial, e concedeu uma entrevista onde relatou, entre outras questões, sobre sua vida vocacional, seu princípio como sacerdote de Cristo e sobre sua simpatia pela cidade.
Assim como o Pe Saule desenvolveu durante todo o período em que permaneceu em Rio do Campo, Pe Gilson também aceitou o desafio de escrever, quinzenalmente, um artigo para o Jornal A Tribuna do Vale. Desta forma, a partir da primeira quinzena de abril o leitor deste periódico poderá acompanhar as opiniões da principal liderança católica do município.
Na sequência, acompanhe a entrevista que Padre Gilson Siqueira Alves concedeu ao jornal.
Pe. Gilson: Comecei a participar da igreja com 7 anos de idade, e já, a partir da minha infância, senti o desejo, o chamado de ser sacerdote observando os padres e também por sempre gostar de participar da igreja. Comecei muito cedo, vim de uma família muito pobre, porém não pobre de Deus. Assim, minha vocação veio de infância e com o toque de Deus senti o desejo de ser padre.
Pe. Gilson: Antes de vir para Rio do Campo estava na Paróquia Senhor Bom Jesus em Joinville. Minha formação ocorreu em algumas cidades, passei em Brusque, Florianópolis, fiquei um tempo em Blumenau e Rio dos Cedros, também. Fiz meu percurso de estudos nessas cidades, já acadêmico, fiz filosofia em Brusque e Teologia em Florianópolis.
Pe. Gilson: Cheguei em Rio do Campo no dia 3 do mês passado, e minha primeira impressão da cidade foi a calmaria, um povo muito bom e acolhedor. Tive uma boa impressão também sabendo que aqui viveria um outro ritmo de vida, mais calmo e mais tranquilo. O povo é muito bom, religioso e solidário, isso me chamou atenção.
Pe. Gilson: Estou aqui há quase dois meses e seria prematuro uma mudança radical. Estamos dando continuidade aos trabalhos que o Padre Saule havia desenvolvido. Os horários das missas permanecem os mesmos, mas devido às muitas comunidades de interior que temos, estamos analisando a dinâmica delas de forma que todos fiquem contentes.
Pe. Gilson: É meio difícil promover uma novidade, digo sempre que sou uma seta que aponta para Jesus, se o foco aqui for o padre e o centro for o padre, algo está errado, o centro tem que ser Jesus Cristo, eu aponto para ele. Cheguei na cidade e já tinha um caminho espiritual. Cada padre tem uma dinâmica, um estilo, um jeito, digamos que estamos colocando nosso estilo, nossa dinâmica, que representa a igreja que o Papa Francisco sonha, uma comunidade que faça com que cada cristão tenha um encontro com Jesus e faça a diferença no seu trabalho, em sua comunidade, que leve Jesus para si e para os outros. Nós estamos dando passos lentos ainda nas mudanças, mas aos poucos imprimindo um bom ritmo e vamos melhorar, avançar.
Pe. Gilson: A relação é ótima, não tenho o que reclamar. Ainda não tenho o conhecimento totalizado do hospital, mas notei que têm pessoas ali muito boas. Pessoas que estão dando seu suor pelo hospital, o qual beneficia o coletivo de Rio do Campo e Santa Terezinha. Que eu saiba o hospital colocou um gestor muito bom, inteligente, seu jeito está dando uma dinâmica melhor aos processos do hospital.
Pe. Gilson: O foco central do meu trabalho, o motivo principal que sou padre, é Jesus Cristo, é levar Deus às pessoas, não esperem outra coisa de mim a não ser Deus. Por meus testemunhos, por minhas atitudes, quero fazer com que as pessoas experimentem Deus, que tenham um encontro especial com Ele. Pois a partir do momento que a pessoa tem um encontro com Deus, ela se torna mais humana. Porque Jesus não veio apenas nos divinizar, mas veio também nos humanizar. Quero que as pessoas voltem a pertencer a Jesus, a ser cristão de atitude. O nosso foco é levar Jesus, levar Deus, fazer com que essa fé em Jesus faça parte do dia a dia de cada pessoa.
Pe. Gilson: Espero que seja a melhor possível. O mais importante, o essencial, é que temos uma bandeira, e ela é Jesus Cristo, é Deus, a fé, e não é o nome de uma igreja que deve nos dividir, têm muito mais questões que nos une do que nos divide. Temos que estar juntos, a igreja está de portas abertas para criarmos pontes.
Pe. Gilson: A mensagem que quero deixar a todos de Rio do Campo é a palavra de Jesus: "Eu vim para que tenham vida, e em abundância. O mundo conhecerá quem são meus discípulos se tiver amor uns para com os outros". Vejo que essa cidade tem uma vocação muito bonita para o trabalho, muito bonita para a solidariedade, então, meu desejo é que possamos avançar cada vez mais, que as diferenças ideológicas, políticas e até econômicas caiam por terra. E que tenhamos uma bandeira comum, Deus, o bem, ajudar o próximo. E desta forma espero que a coletividade de Rio do Campo seja cada vez mais abençoada. Que Deus abençoe cada um. Amém!
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