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Terceiro caso de dengue autóctone é registrado
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Pixabay/Divulgação - Aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus
Paciente de 66 anos é morador da Zona Industrial Norte. Segundo a Secretária de Saúde, ele já recebeu atendimento médico e passa bem.
Joinville, no Norte, registrou o terceiro caso de dengue autóctone, ou seja, contraída no próprio município. A informação foi confirmada pela Secretária de Saúde da cidade na quarta-feira (10). O paciente é um homem de 66 anos, morador da Zona Industrial Norte. Ele já recebeu atendimento médico e passa bem.
Além dos três casos de dengue autóctone, foram registrados na cidade, desde janeiro, dois alóctones, ou seja, o contágio ocorreu em outras localidades, além de um indeterminado.
Joinville é a cidade do Estado com maior número de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus, febre chikungunya e febre amarela, com o registro de 1003 casos.
De acordo com a coordenadora do Serviço de Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde de Joinville, Nicoli dos Anjos, 80% dos focos foram identificados nas armadilhas, ou seja, estão controlados, o que não exclui o alerta. Segundo ela, os outros 20% estão dentro das casas, em bromélias, calhas, potes, recipientes.
De acordo com levantamentos do Serviço de Vigilância Ambiental, os bairros mais críticos são: Boa Vista (196 focos), Itaum (103 focos), Jarivatuba (81 focos), Bucarein (82 focos) e Fátima (74 focos).
Combate ao mosquito
Para combater a proliferação do mosquito, o município afirma que, por meio do Serviço de Vigilância Ambiental, realiza ações junto à comunidade, além de ações intersetoriais com outros órgãos públicos e particulares.
Disse que também que mais de três mil casas foram visitadas com apoio do Exército nas últimas duas semanas.
Foram realizadas ainda ações em parceria com as secretarias de Educação (SED), Infraestrutura (Seinfra), Assistência Social (SAS), Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente (Sama) e subprefeituras.
Entre as medidas estão visitas diárias de campo para fazer a identificação e contenção dos focos; coleta de lixo descartado indevidamente em terrenos e vias públicas; recolhimento de pneus e encaminhamento para locais adequados (como o ecoponto disponível na Subprefeitura Leste); visitas às escolas para orientação e conscientização de crianças e adultos; monitoramento semanal de aproximadamente 1,5 mil armadilhas instaladas em comércios e residências, em todas as regiões do município.
Por G1 SC
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