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Em meio a aumento de casos de dengue, Santa Catarina confirmou nesta sexta-feira (12), a primeira morte por complicações da doença. A vítima, um homem de 57 anos, era morador de Joinville, no Norte catarinense, e faleceu no dia 10 de janeiro. A informação foi confirmada pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC).
De acordo com a Prefeitura de Joinville, o homem era morador do bairro Jardim Iririú e estava internado em um hospital da rede pública. Ele apresentava comorbidades e realizava cuidados paliativos.
Dengue em SC
Segundo a Dive, a dengue está em nível epidemiológico no estado desde 2022. Apenas no ano passado, foram registrados quase 4.200 casos, incluindo 120 graves. No mesmo período, 98 óbitos foram confirmados. Esses números representam a maior incidência de casos e mortes desde o início da série histórica, em 2016.
O coordenador da diretoria, João Fuck, destaca que as ações desenvolvidas no Plano de Contingência criado pelo Estado abrangem diversas áreas, como assistência, vigilância, laboratório e controle vetorial. As medidas, conforme detalhadas por ele, são essenciais para dar suporte às secretarias municipais de saúde, uma vez que a dimensão do problema exige uma abordagem coordenada.
As etapas do plano levam em consideração dados como o número de casos, áreas atingidas e óbitos. A novidade é a inclusão da contabilização de casos suspeitos no planejamento, desta forma, se um paciente estiver com suspeita de dengue ele passa automaticamente a ser contabilizado, o que influencia diretamente no desenvolvimento das ações, como capacitação e reforço de profissionais; emissão de alertas e aquisição de medicamentos e equipamentos.
Sintomas e cuidados
Febre baixa a febre alta incapacitante (39° a 40°C) de início abrupto, associada à forte dor de cabeça, dor no fundo dos olhos, dores musculares, nas articulações e fraqueza. Esses são os principais sinais e sintomas da dengue. Manchas pelo corpo aparecem em metade dos casos, podendo atingir face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem estar presentes. A Secretaria de Estado da Saúde orienta que ao apresentar algum desses sinais e sintomas, deve-se procurar atendimento médico para evitar o agravamento do quadro.
A melhor maneira de prevenção às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti continua sendo eliminar locais com água parada:
- Evite que a água da chuva fique depositada e acumulada em recipientes como pneus, tampas de garrafas, latas e copos;
- Não acumule materiais descartáveis desnecessários e sem uso em terrenos baldios e pátios;
- Trate adequadamente a piscina com cloro. Se ela não estiver em uso, esvazie-a completamente sem deixar poças de água;
- Manter lagos e tanques limpos ou criar peixes que se alimentem de larvas;
- Lave com escova e sabão as vasilhas de água e comida de seus animais de estimação pelo menos uma vez por semana;
- Coloque areia nos pratinhos de plantas e remova duas vezes na semana a água acumulada em folhas de plantas;
- Mantenha as lixeiras tampadas, não acumule lixo/entulhos e guarde os pneus em lugar seco e coberto.
Fonte: SCC10
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