Vizinhos denunciam casa com mais de 200 gatos no Alto Vale |
O governador Jorginho Mello (PL) terá mais um encontro, no início da manhã de hoje, com a bancada estadual do MDB e o presidente estadual licenciado, deputado federal Carlos Chiodini. O café da manhã, na Agronômica, terá como pauta principal o convite para que o partido ocupe mais uma secretaria.
Após a primeira conversa, houve o entendimento de que os emedebistas aceitariam embarcar no projeto do governador. No entanto, o clima foi mudando e, nos últimos dias, surgiram algumas alterações no humor dos convidados. Isso não significa que o MDB rejeitará o convite, mas o acordo pode não ocorrer da forma planejada por Jorginho.
O deputado Antídio Lunelli é o nome mais próximo do governador na bancada emedebista. Em uma conversa a sós, Jorginho já havia combinado com o parlamentar que faria o convite ao MDB, mas que Lunelli seria o secretário. Porém, tanto ele quanto outros membros do partido começaram a questionar as vantagens e desvantagens, temendo se tornar mais um secretário sem poder. Para garantir mais força, Lunelli deve pedir o comando da Epagri e da Cidasc no pacote da Agricultura.
Sobre a terceira secretaria, um parlamentar relatou que ela ficará em aberto para Jorginho decidir qual será. A preocupação do MDB é não indicar secretários sem autonomia. Uma fonte destacou que, nos governos Luiz Henrique da Silveira (MDB), os secretários indicados por partidos da base tinham liberdade política e um orçamento definido para suas ações. “Hoje, os secretários que não são do partido do governo não têm autonomia. A exceção é Mauro Mariani no BRDE, mas lá é o banco que se governa”, afirmou.
O MDB entende que pode mais. A oferta de Jorginho foi considerada pequena, dada a importância do partido. Além disso, um parlamentar destacou que entrar para a base do governo não significa alinhamento para a próxima eleição. “2026 é um cenário incerto. Nacionalmente, houve crescimento do MDB e do PSD e enfraquecimento do PL e do PT. O MDB ocupará bem esse espaço. Entrar para a base não significa fechar questão para 2026”, disse o deputado.
Fonte: Marcelo Lula/ SC em Pauta
Deixe seu comentário