
De acordo com a Epagri, em Santa Catarina é possível encontrar 27 espécies nativas do grupo meliponíneos, chamadas popularmente como abelhas sem ferrão. O Estado também é o sétimo do Brasil que mais produz mel.
O nome de “abelha sem ferrão” surgiu devido os animais terem atrofiado seus ferrões durante seu processo evolutivo. Em Santa Catarina as mais conhecidas são a jataí, mandaçaia, canudo, guaraipo, manduri, bugia e as mirins. Elas podem ser encontradas em praticamente todas as regiões do Estado.
De acordo com a Epagri, Santa Catarina é o sétimo estado do Brasil que mais produz mel. Por ano, são feitos 68 quilos por quilômetro quadrado, número muito superior ao da média nacional, que é de 5 quilos por quilômetro quadrado. O Estado também é o dono do título de “melhor mel do mundo”, conquistado pela empresa Prodapys, de Araranguá, no Sul catarinense, em 2022.
O estado catarinense também se destaca pela quantidade de colmeias. De acordo com o Atlas da Apicultura no Brasil, produzido pela Associação Brasileira de Estudo das Abelhas (A.B.E.L.H.A.), Santa Catarina tem 296.514 colmeias, sendo o segundo com o maior número. O primeiro lugar fica com o Rio Grande do Sul, com 486.067.
A criação de abelhas em Santa Catarina também é uma atividade importante para a economia do Estado. De acordo com a Epagri, o maior impacto econômico da apicultura catarinense está no ganho de produtividade da maçã, pêra, ameixa e outras culturas pelo trabalho de polinização feito pelas abelhas.
No Estado, são utilizadas entre 40.000 e 60.000 colônias de abelhas para a polinização dos pomares, o que acarreta em geração de renda para apicultores migratórios especializados em polinização de pomares, diz a Epagri.
por: Júlia Venâncio / Diário Catarinense / NSC Total
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