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Foto: Aires Mariga / Epagri -
O atual ciclo do trigo em desenvolvimento nas lavouras do Brasil deve somar uma produção de 11,3 milhões de toneladas, segundo estimativa das principais consultorias agrícolas nacionais. Somente os dois maiores produtores – Rio Grande do Sul e Paraná – esperam colher 90% desta produção estimada.
Assim, o país se aproxima da autossuficiência no cultivo e calcula que, em no máximo cinco anos, possa plantar o suficiente para abastecer o mercado interno e exportar em larga escala. A previsão é da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Anualmente o consumo brasileiro fica em torno de 11,5 milhões de toneladas e 12 milhões de toneladas/ano segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e nas últimas décadas a produção interna não superava as seis milhões de toneladas, exigindo grandes importações, sobretudo da Argentina, Estados Unidos e Leste Europeu.
Se a produção esperada pelas consultorias neste ano se confirmarem, o Brasil vai superar o recorde passado de cerca de 10 milhões de toneladas, conforme registro da Conab, a maior colheita da história degundo a companhia. A mesma Conab calcula para as lavouras atuais 10,5 milhões/ton. Dados atualizados do Rio Grande do Sul e Paraná revelam que somente os dois estados vão colher mais de 10 milhões de toneladas.
O Rio Grande do Sul, maior produtor brasileiro, espera safra de 5,7 milhões de toneladas conforme estimativa da Câmara Técnica do Trigo. O Paraná, segundo maior produtor, espera produção histórica de 4,5 milhões de toneladas, de acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento.
A expectativa agora é pelas condições climáticas que podem interferir no desenvolvimento das lavouras que só começam a ser colhidas a partir de setembro.
E Santa Catarina?
O trigo é o grande destaque na produção de cereais de inverno em Santa Catarina. Segundo João Rogério Alves, analista de socioeconomia da Epagri/Cepa, a próxima safra catarinense do grão deve ser 25,6% maior do que o ciclo 2021/22, se as condições climáticas forem adequadas ao cultivo.
Neste cenário, o Estado deve colher 436.906t de trigo, com uma produtividade de 3.503Kg/ha. A área plantada deve crescer 21,4%, saltando de 102,7 mil hectares para 124,7 mil hectares, se apresentado como o principal elemento para crescimento da colheita.
Chapecó deve se firmar como a principal região produtora, respondendo por 19,57% do total estadual. Em seguida aparece Canoinhas, que vai produzir 19,32% do trigo catarinense, e Curitibanos, com 18,98%. A região de Xanxerê é a quarta maior produtora do Estado, com 14,66% do total.
Fonte: Juliet Manfrin / Gazeta do Povo / Agência Catarinense de Notícias / Governo do Estado de Santa Catarina
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