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Em sua visita ao Oeste de Santa Catarina nesta segunda-feira (3), o Ministro dos Transportes, Renan Filho, trouxe uma proposta inusitada que agitou o público presente em um dos eventos realizados em Chapecó. O ponto de destaque foi a sugestão de uma contrapartida por parte do governo federal em relação aos recursos investidos pelo Estado em rodovias federais.
No ano de 2021, o então governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva, optou por alocar expressivos R$ 465 milhões nas BRs catarinenses. Desde então, a atual administração liderada por Jorginho Mello (PL) vem buscando uma compensação, visando um desconto na dívida que o Estado possui com a União.
No entanto, Renan Filho apresentou uma alternativa distinta durante seu discurso. O ministro propôs que o governo federal executasse obras em uma rodovia estadual na região Oeste do Estado, ou em outra que fosse indicada pelo governo catarinense.
"Como o Governo do Estado aplicou recursos em rodovias federais na gestão anterior, agora, no governo do presidente Lula, poderíamos fazer o contrário. Ao invés de devolver para o caixa do Estado, minha sugestão é que o governo nos entregue o projeto das obras entre São Miguel do Oeste e Itapiranga, para realizarmos o investimento de igual montante aos recursos que Santa Catarina alocou nas rodovias federais", afirmou Renan Filho.
O governador Jorginho Mello não estava presente durante a apresentação da proposta. O representante do governador no evento foi o secretário de Infraestrutura do Estado, Jerry Comper (MDB), que ficou incumbido de repassar a mensagem do ministro.
A sugestão do Ministro dos Transportes implica que a obra na rodovia SC, que liga São Miguel do Oeste a Itapiranga, seria realizada com recursos federais, mas o projeto deve ser apresentado pelo governo estadual. Renan Filho destacou que o volume financeiro destinado à obra seria equivalente aos "R$ 400 milhões" aplicados pelo governo catarinense nas BRs.
Essa proposta apresentada pelo ministro dos Transportes, ainda que inusitada, coloca em discussão a possibilidade de uma contrapartida do governo federal em relação aos investimentos estaduais em infraestrutura rodoviária, abrindo espaço para um diálogo mais amplo sobre as necessidades e as prioridades de desenvolvimento no Estado de Santa Catarina.
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