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Foto: Ricardo Trida / SECOM -
A greve do magistério estadual, que teve início na terça-feira (23), imediatamente repercutiu na sessão ordinária da Assembleia Legislativa. A deputada Luciane Carminatti (PT) lamentou a falta de negociação com o magistério, afirmando que esta poderia ter evitado a paralisação. "O dia de hoje é triste porque temos dezenas, centenas de escolas estaduais paralisadas. Inicia hoje, 23 de abril, um período de greve sem data para terminar. Por que greve, por que não negociação? O magistério aguarda desde o início do ano passado; foram inúmeras tentativas de negociação e o governo não deu a menor importância”, declarou.
Segundo Carminatti, apenas na manhã da mesma terça-feira de início da greve, o secretário de Administração ligou para o sindicato para agendar a primeira reunião. Ela apontou que a discussão sobre os 14% de contribuição dos aposentados "acabou"; haverá concurso, mas ainda não há data definida. Quanto à carreira, "não pode ser negociada". Sobre a hora atividade, "será cumprida". “O governo do estado não tem argumentos para dizer que não é possível receber o magistério e discutir, estou falando em negociação”, disparou Carminatti.
Posição do Governo do Estado
Em entrevista coletiva na terça-feira, 23, o secretário de Estado da Administração, Vânio Boing, afirmou que o Governo de Santa Catarina está disposto a retomar as negociações com os profissionais da Educação que declararam greve assim que as atividades forem retomadas normalmente nas escolas estaduais.
Ele informou que recebeu os líderes da categoria, que optaram por continuar convocando os servidores para a paralisação. Boing explicou que, das quatro reivindicações feitas pelos servidores, três já foram atendidas no final de 2023, quando o Governo do Estado anunciou o maior concurso da história da Educação de Santa Catarina, aumentou o valor do vale-alimentação e iniciou a redução progressiva para encerrar a cobrança de 14% na previdência dos aposentados. A principal reivindicação, contudo, seria a descompactação do plano de cargos e salários.
“A proposta feita pelo sindicato faria com que o Estado ultrapassasse em muito o limite permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Nós pretendemos retomar as negociações assim que todos os servidores voltarem aos seus postos de trabalho”, finalizou.
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