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Chegou a 18 o número de mortes em Santa Catarina causadas pela SRAG (síndrome respiratória aguda grave) por vírus influenza. O número de casos, por sua vez, chega a 156.
Os dados constam no mais recente relatório divulgado pela Dive-SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), nessa terça-feira (25), referentes ao período de seis meses (de 30/12/2018 a 24/06/2019).
A cidade de Chapecó possui o maior número de casos, com 22 registros, seguida por Blumenau, com 17, e Florianópolis, com 16.
Ainda segundo o relatório, dos 156 casos de gripe por influenza, 125 foram transmitidos pelo vírus A (H1N1), 21 pelo vírus A (H3N2), seis aguardam subtipagem e quatro foram pelo vírus influenza B. Além dos confirmados, 85 casos ainda estão em investigação, aguardando confirmação laboratorial.
No total, foram registrados 881 casos suspeitos de SRAG no Estado no mesmo período. Destes, 429 tiveram resultado negativo para influenza A e B (SRAG não especificada), 210 de SRAG foram ocasionados por outros vírus respiratórios, uma SRAG por outros agentes etiológicos, e 85 casos estão em investigação.
Mortes
Até esta segunda-feira (24), do total de casos de SRAG notificados, 91 evoluíram para morte. Destes, 18 foram confirmados por influenza, sendo 15 pelo subtipo A (H1N1), dois pelo subtipo A (H3N2), e um aguarda definição de subtipagem.
Faixa etária
Em relação à idade, o maior número de casos foi registrado na faixa etária acima de 60 anos, com 48 ocorrências.
Em menores de 2 anos foram sete casos; de 2 a 4 anos, quatro casos; de 5 a 9 anos, 14 casos; de 10 a 19, oito casos; de 20 a 29 anos, 12 casos; de 30 a 39 anos, 15 casos; de 40 a 49 anos, 22 casos; de 50 a 59, 26 casos; e acima de 60 anos, 48 casos.
Fatores de risco
Dos 156 casos, 105 apresentaram pelo menos um fator de risco para agravamento, com destaque para 48 adultos acima de 60 anos; 33 com doença cardiovascular crônica; e 30 com Diabetes Melittus.
Desses, 116 evoluíram para a cura, 18 morreram e 22 aguardam evolução do caso.
Dos pacientes que se curaram, 73 fizeram uso do antiviral Oseltamivir (Tamiflu), em média três dias após o início dos sintomas; e 43 fizeram uso entre quatro e 22 dias após início dos sintomas de síndrome gripal (febre, tosse ou dor de garganta e, pelo menos, mais um dos sintomas: mialgia, cefaleia ou artralgia).
Casos no Estado
Além de Chapecó, Blumenau e Florianópolis, também foram registrados 15 casos de gripe causada pelo vírus influenza em Joinville, oito casos em Brusque, sete em Balneário Camboriú, seis em São José e quatro em Jaraguá do Sul e Lages. Houve ainda um registro confirmado de um paciente que mora em São Paulo.
Os dados são coletados pelas Secretarias Municipais de Saúde e as amostras laboratoriais são coletadas e encaminhadas para a análise no Lacen-SC (Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina).
A SRAG
A SRAG (Síndrome respiratória aguda grave) abrange casos de síndrome gripal que evoluem com comprometimento da função respiratória que, na maioria dos casos, leva à hospitalização, sem outra causa específica.
As causas podem ser vírus respiratórios, dentre os quais predominam os da influenza do tipo A e B, ou bactérias, fungos e outros agentes.
REDAÇÃO ND, FLORIANÓPOLIS
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