Cervejarias de SC zeram produção por conta do coronavírus e estimam prejuízo milionário
Empresas projetam retomada a partir de junho
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Por: Jornal de Santa Catarina
Sem bares, sem restaurantes e sem festas para abastecer, as cervejarias artesanais de Santa Catarina projetam o primeiro semestre perdido e recuperação gradual apenas a partir de julho. Com produção zerada a partir de abril, empresários do setor cervejeiro catarinense falam em prejuízos "na casa dos milhões" e buscam alternativas para minimizar os impactos do novo coronavírus durante o decreto que restringe comércio e serviços no estado.
Na Cerveja Blumenau, que produz, em média, 120 mil litros por mês, quase todos os funcionários da área de fabricação já receberam férias e a empresa mantém um mínimo de pessoal in loco em plantão. Isso porque há alguns tanques de fermentação e maturação que ainda têm o produto que, embora não vá ser vendido imediatamente, não pode simplesmente ser jogado fora.
Na avaliação de Valmir Zanetti, diretor da cervejaria que emprega cerca de 40 pessoas em Blumenau, é preciso ser realista em meio ao cenário da Covid-19 e considerar que os seis primeiros meses do ano já foram por água abaixo.
"Já consideramos que o semestre se foi. Temos que terminá-lo com algum cenário de reabertura, para aí sim recuperar bem de julho em diante. Quanto à produção, não adianta fazer nada agora. Temos um pouco em estoque e não adianta eu tirar dinheiro do caixa agora para produzir e deixar armazenados sem nem saber quando e como vou vender", analisa Zanetti.
Produção zerada
Com produção também na casa dos 120 mil litros mensais, a Schornstein, de Pomerode, vem diminuindo o ritmo desde o último dia 13 de março e nesta semana zerou completamente a fabricação. A cervejaria tem 70 colaboradores na unidade de Pomerode, entre bar, fábrica e loja, e neste momento se preocupa não apenas com o cenário, mas também para não perder os produtos que estão nos tanques.
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Por: Jornal de Santa Catarina
Sem bares, sem restaurantes e sem festas para abastecer, as cervejarias artesanais de Santa Catarina projetam o primeiro semestre perdido e recuperação gradual apenas a partir de julho. Com produção zerada a partir de abril, empresários do setor cervejeiro catarinense falam em prejuízos "na casa dos milhões" e buscam alternativas para minimizar os impactos do novo coronavírus durante o decreto que restringe comércio e serviços no estado.
Na Cerveja Blumenau, que produz, em média, 120 mil litros por mês, quase todos os funcionários da área de fabricação já receberam férias e a empresa mantém um mínimo de pessoal in loco em plantão. Isso porque há alguns tanques de fermentação e maturação que ainda têm o produto que, embora não vá ser vendido imediatamente, não pode simplesmente ser jogado fora.
Na avaliação de Valmir Zanetti, diretor da cervejaria que emprega cerca de 40 pessoas em Blumenau, é preciso ser realista em meio ao cenário da Covid-19 e considerar que os seis primeiros meses do ano já foram por água abaixo.
"Já consideramos que o semestre se foi. Temos que terminá-lo com algum cenário de reabertura, para aí sim recuperar bem de julho em diante. Quanto à produção, não adianta fazer nada agora. Temos um pouco em estoque e não adianta eu tirar dinheiro do caixa agora para produzir e deixar armazenados sem nem saber quando e como vou vender", analisa Zanetti.
Produção zerada
Com produção também na casa dos 120 mil litros mensais, a Schornstein, de Pomerode, vem diminuindo o ritmo desde o último dia 13 de março e nesta semana zerou completamente a fabricação. A cervejaria tem 70 colaboradores na unidade de Pomerode, entre bar, fábrica e loja, e neste momento se preocupa não apenas com o cenário, mas também para não perder os produtos que estão nos tanques.

















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