O ex-prefeito de Rio do Campo, Antonio Pereira (Duda), esclarece fatos relatados sobre a contribuição de melhoria irregular "Referente à matéria divulgada na edição da semana passada do Jornal A Tribuna do Vale, 'Prefeitura de Rio do Campo inicia pagamentos de indenizações por contribuição de melhoria irregular', eu quero dizer a todo cidadão riocampense, que na época foi feito através da conscientização de todas as famílias,todos tiveram as ruas pavimentadas, inclusive com o parecer da Caixa Econômica Federal e da assessoria jurídica da prefeitura na época, pois não é o prefeito que faz a lei, para isso paga uma assessoria e na visão da assessoria estava da maneira correta, se estava certo ou errado, não vou dizer, pois não sou formado em direito, mas quero também dizer ao prefeito atual Rodrigo Preis, que na época ele também fazia parte da administração, de 2008 a 2011 ele estava junto na administração, inclusive era vereador naquele período em que teve aprovação também pelos vereadores da maneira que foi feito. Esses valores que estão aqui, também não foi o prefeito que recebeu ou cobrou para ele. Portanto, esses números não são corretos, são equivocados, quero dizer que a partir do momento que o advogado que foi bater de porta em porta para entrar com recurso, apresentando uma tese que dizia que ia ganhar, todo cidadão que entrou com o recurso não pagou mais. Existe um grande valor que a prefeitura ia cobrar ainda, que não foi arrecadado, esse valor que não foi arrecadado é um valor que não vai ser devolvido, pois não foi cobrado, teve muitas ruas dessas que nós acabamos em 2011 e 2012, e o parcelamento era de 36 meses. O prefeito atual também recebeu uma grande fatia desses valores na administração dele, não foi só no meu período, que fiquei até o fim de 2012 na prefeitura, porque em 2013 a atual administração também recebeu desse valor. Nós só tentamos fazer da maneira correta. Em todas as ruas foram feitas reuniões com todos os moradores, avaliação do terreno por imobiliária, quanto valorizou o terreno, e praticamente triplicou os valores dos terrenos onde passou o calçamento, tudo com passeio público, com melhoria de iluminação, e mudou a cara da cidade".

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Duda acredita que a maneira como foi expressa pela assessoria jurídica da atual administração, foi injusta "Para começar não são números exatos, porque o prefeito atual fazia parte daquela administração e aprovou o projeto, nós estávamos juntos, se alguém errou, erramos todos juntos, induzidos pela assessoria, pela aprovação da caixa, então só tentamos fazer o correto".

A visão da administração de Duda era o maior conforto para as famílias "Hoje, por exemplo, no mundo em que vivemos o povo não quer mais pedra, pois é lama, é pó, é um monte de coisa, eles querem cidade limpa, nós estávamos zelando por uma cidade limpa, uma cidade pequena, mas uma cidade bonita, onde todos se sentem bem para morar, e fizemos várias ruas e tínhamos projeto para mais seis ruas licitadas na época, com meio fio, rede de esgoto, boca de lobo, tudo pronto para só colocar as lajotas e hoje está parado. Acredito que direito são para todos, direitos iguais. Por exemplo, as famílias que não tiveram o calçamento, querem também de graça, pois de graça todo mundo quer, sendo que triplica o valor do terreno, acho injusta a devolução do dinheiro, pois teria que fazer para todo mundo de graça, outra coisa que quero deixar bem claro aqui é que quando se fala em valores eu paguei um requerimento solicitando o valor arrecadado e a prefeitura não me forneceu", comenta Duda.