No domingo (15), um avião ATR-72 da Yeti Airlines, caiu em Pokhara, no Nepal, às 11h do horário local. Haviam 68 passageiros no vôo fatal e, segundo um policial, 31 corpos foram retirados dos escombros do avião e outros 36 do barranco onde o avião caiu.
A Yeti Airlines, através do porta-voz Sudarshan Bardaula, informou que havia 15 estrangeiros embarcados. Uma argentina, cinco indianos, quatro russos, dois coreanos, um australiano, um irlandês e um francês. O jornal argentino La Nación identificou a vítima como Jannet Sandra Palavecino, de 58 anos de idade e mãe de duas filhas, moradora da província de Neuquén.
Informações apontam que a fuselagem do avião, queimada, estava localizada em um grande barranco entre o antigo aeroporto de Pokhara e o novo terminal da cidade. Os Bombeiros só conseguiram apagar o incêndio na mata, provocado pela explosão do avião na queda, pela noite. Logo em seguida, eles se mobilizaram para resgatar os corpos carbonizados.
Um dos passageiros estava gravando uma live, quando a situação começou de repente.
Um dos Bombeiros informou que houve alguns sobreviventes, e que estes estavam sendo movidos para o hospital mais próximo. No entanto, a companhia aérea e nem o Corpo de Bombeiros confirmaram a informação.
Não é de hoje que o Nepal sofre com má infraestrutura nos aeroportos, e não é o primeiro acidente gravíssimo. No ano de 1992, um avião da Pakistan International Airlines caiu próximo à região de Katmandu, matando todos os 167 passageiros. Muitas montanhas cobertas de neve rodeiam os aeroportos do país, dificultando ainda mais os trabalhos dos pilotos nacionais e internacionais.
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