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Esporte

Semifinais do Catarinense 2024 começam nesta quarta

  • Atacante Gabriel Poveda passou a ser um dos símbolos do Avaí semifinalista (Foto: divulgação, A -

Agora restam apenas quatro equipes. Criciúma, Avaí e Brusque já eram esperados nesta fase da competição. Desde o início estavam nos prognósticos da maioria para o Catarinense 2024. O Barra não chega a ser uma surpresa – já foi semifinalista ano passado -, mas não estava cotado para tanto este ano. Mas como chegaram? O que trouxe cada um deles até aqui e o que podem mostrar?

Os favoritos ao título

O Criciúma sempre foi o grande favorito do campeonato. Estar entre os quatro semifinalistas ainda faz parte do pacote de “cumprir a obrigação”. Seria uma decepção se não estivesse. Quase um vexame. O Tigre sobrou no começo, com qualidade, entrosamento e confiança. Mas depois administrou jogadores e campeonato, e relaxou um pouco mais do que devia, como já escrevi aqui nesta semana. Ainda não voltou a jogar o que pode, mas o time principal do Tigre é sempre muito forte e candidato ao título.

O Avaí chegou no talento de um grupo bastante qualificado. O time foi sendo montado aos pouco por Eduardo Barroca. Teve muitos problemas na defesa, mas tem um ataque poderoso e muitas opções de qualidade do meio pra frente. O Avaí chega às semifinais mais equilibrado como time, defendendo melhor e atacando com a força de sempre, mas com mais confiança. Foi assim que atropelou o Jec. Em termos de grupo, o Avaí tem mais que a concorrência. E o futebol do Avaí, no momento, é o melhor do campeonato.

A concorrência mostrou força

O Brusque chegou porque compete muito. E é forte em competir. Vai se resolvendo e resolvendo jogos e etapas. Foi assim que derrotou o Criciúma, no Heriberto Hulse, e o Avaí, também no estádio do Tigre – são dois dos principais concorrentes e foram batidos pelo time de Luizinho Lopes. Mas a verdade é que o Brusque ainda não jogou o que pode e o que jogou nas últimas temporadas, mesmo tendo a base do time dos anos anteriores. O Brusque ainda pode crescer, mas vai ter que entregar o seu melhor pra passar do Avaí.

O Barra é organização, com um bom técnico e bons jogadores. O destaque está no meio de campo, com Natan e Roldan comandando tudo. O time mexeu bastante desde o início. Mexeu a zaga, as laterais e o ataque. Mas o meio se manteve. Álvaro machucou e voltou em grande estilo nas quartas. O conjunto e o futebol coletivo, com bom toque de bola trouxeram o Barra até aqui. Daqui pra frente o que vier é lucro. É a figura do franco-atirador nas semifinais.
Fonte: NSC

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