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Copa do Mundo

Argentina não levará troféu oficial da Copa para casa; entenda

​Lionel Messi, aos 35 anos, enfim pôde erguer a taça da Copa do Mundo pela primeira vez. Feito em ouro maciço de 18 quilates, com a base cravejada por pedras malaquitas verdes, o troféu mais cobiçado do futebol pesa 6,175 kg e tem 36,8 cm de altura.


Esta é a terceira vez que um argentino recebe o troféu, criado em 1971 pelo italiano Silvio Gazzaniga, vencedor de um concurso promovido pela Fifa e que reuniu 53 designers de todo o mundo. Daniel Passarella foi o primeiro a erguer a taça, em 1978, seguido por Diego Maradona, em 1986.


O troféu oficial, no entanto, não viajará para a Argentina. A Fifa no passado permitia que os países campeões levassem a taça para casa, mas desde 2006 a entidade máxima do futebol entrega uma réplica mais barata, feita de bronze e banhada em ouro. Por questões de segurança, o troféu original retorna depois a cerimônia de premiação para a sede da Fifa, em Zurique, na Suíça, onde é guardada sob forte esquema de segurança.


Até a adoção do modelo atual da taça, os campeões erguiam a Jules Rimet, cujo nome homenageava o terceiro presidente da história da Fifa. O regulamento das Copas estabelecia à época que o primeiro país que conquistasse o troféu três vezes poderia mantê-lo permanentemente. A seleção brasileira de Pelé alcançou essa façanha, conquistando os Mundiais de 1958, 1962 e 1970. Mas a taça acabou roubada da sede da CBF em 1983, em circunstâncias jamais esclarecidas. A versão mais difundida sobre seu paradeiro foi a de que a Jules Rimet teria sido posteriormente derretida.


Antes de desaparecer no Brasil, a antiga taça da Copa do Mundo também havia sumido de vistas na Inglaterra. A Jules Rimet foi roubada da sede da Federação Inglesa de futebol em 1966, ano em que o English Team foi campeão Mundial. Foi posteriormente encontrada por um cachorro chamado Pickles, enrolada em jornal dentro de uma lixeira em um parque de Londres.


A Argentina não é a primeira seleção a conquistar três vezes a atual versão da taça. A Alemanha já havia alcançado esse feito com as conquistas de 1974 (ou seja, foi também a primeira a receber o troféu projetado por Gazzaniga), de 1990 e de 2014.


O nome da Argentina será gravado na parte inferior da base da taça da Copa do Mundo, assim como ocorreu com todos os vencedores de 1974. Agora serão 13 nomes inscritos na base do troféu, com oito europeus e cinco sul-americanos. Essa base é substituída posteriormente para que os nomes sejam rearranjados em espiral, de modo a permitir que haja espaço para os futuros campeões mundiais.

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