Idosa encontrada sem vida em açude será sepultada nesta quarta-feira |
Laudo deve apontar quantos atingiram a vítima, que morreu no local. Segundo a polícia, suspeito será autuado por homicídio doloso.
O vigilante suspeito de fazer os disparos que resultaram na morte do cliente de uma cooperativa de crédito em Joinville, no Norte de Santa Catarina, será apresentado à Justiça na tarde desta terça-feira (28). De acordo com a Polícia Civil, ele continua preso na delegacia de homicídios do município.
Conforme o relato de testemunhas à Polícia Civil, foram feitos três disparos contra o instrutor de autoescola Edson Luiz Gadotti na segunda-feira (27). O laudo do Instituto Geral de Perícia (IGP) deve apontar quantos tiros o atingiram.
Conforme o delegado Fabiano Silveira, o cliente, de 35 anos, havia sido demitido na segunda e foi à agência para descontar o cheque da rescisão.
"O rapaz chegou ao banco dois ou três minutos após o fechamento e insistiu para entrar. As imagens das câmeras de segurança mostram que o vigilante e ele discutiram por menos de cinco minutos. O guarda perdeu a cabeça e atirou", disse o delegado.
'Experiente'
Em nota enviada nesta terça, a empresa de vigilância afirmou que o empregado era experiente. "[Ele] possui curso de formação e reciclagem profissional em dia, bem como, era devidamente habilitado e treinado para o correto exercício da profissão".
A empresa também disse que ainda que não possui mais detalhes sobre o ocorrido, "mas atua totalmente dentro da legalidade [...] e irá dedicar sua total colaboração para a apuração dos fatos".
Já a cooperativa de crédito que afirmou que não vai se pronunciar sobre o caso.
Autuação por homicídio doloso
Segundo Silveira, o suspeito será autuado por homicídio doloso, quando há intenção de matar. Ao ser ouvido pela polícia, o vigilante preferiu se manter em silêncio, de acordo com o delegado. À Polícia Militar, ele declarou que pensou se tratar de um assalto e que por isso atirou contra o cliente.
Ainda nesta semana, um representante da empresa de segurança também será ouvido pela polícia para apurar se o suspeito passava por avaliação psicológica regular, para entender a conduta dele.
Conforme a Polícia Civil, assim que os laudos da perícia forem entregues, o inquérito será concluído. A expectativa do delegado Fabiano Silveira é de que até a próxima segunda-feira (4) seja encaminhado ao Ministério Público.
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