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A filha de 34 anos de Agenor Della Bruna, 69, assassinado a facadas no Sul catarinense, foi presa preventivamente pela morte do pai e indiciada, com outras três pessoas, pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte), ocultação de cadáver, associação criminosa, corrupção de menores e delito de incêndio.
O inquérito foi concluído no dia 16 e entregue à Justiça, informou o delegado responsável, Jorge Giraldi. O idoso foi rendido em casa, em Balneário Rincão, no dia 9 de janeiro e depois amarrado e levado para Nova Veneza, a cerca de 50 km, onde foi esfaqueado no peito e na nuca. Após o crime, o carro e a casa dele foram incendiados pelos bandidos.
Um menor de idade está apreendido pelo crime desde o dia 12. A filha de Agenor foi presa na noite de quinta-feira (24), na casa da mãe, em Criciúma, na mesma região, e levada para a Penitenciária Sul, na cidade. Os outros três indiciados também estão com a prisão preventiva decretada e são considerados foragidos.
Em depoimento no dia 14 de janeiro, a mulher confessou que planejou e executou o crime porque o pai agrediu a mãe dela, ela e os irmãos, e que tinha informações de que Agenor tinha recebido o dinheiro de uma herança.
O crime
A filha foi quem tocou o interfone para o pai abrir o portão. Os quatro comparsas entraram, amarraram o idoso e depois o torturaram para dizer onde estava o dinheiro. Os criminosos acharam R$ 500 escondidos em uma tubulação no banheiro do imóvel.
Os bandidos roubaram da casa uma gaita, um botijão de gás, um tocador de vinil, um lava-jato, duas televisões, alimentos e papel higiênico.
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