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Maçã

Mercado de maçãs em SC prevê recuperação significativa para a safra 2024/25

O mercado de maçãs em Santa Catarina e no Brasil está otimista quanto à safra 2024/25, com expectativa de aumento significativo na produção, de acordo com o Boletim Agropecuário de outubro, publicado pela Epagri e pelo Observatório Agro Catarinense. No entanto, o setor enfrenta estoques reduzidos nas classificadoras e um cenário de valorização dos preços, impulsionado pela baixa oferta.

Entre agosto e setembro de 2024, houve uma elevação nos preços das maçãs no mercado atacadista catarinense. A variedade Gala registrou uma alta de 1,2%, enquanto a Fuji teve um aumento mais expressivo de 8,1%. Em relação ao mesmo período do ano anterior, as cotações da Gala subiram 34,9% e as da Fuji, 26,7%. Em termos de comparação trimestral, os preços das maçãs em geral aumentaram 29,4% em relação a 2023 e 50,9% em relação a 2022.

Mesmo diante da valorização, a expectativa é de que os preços recuem em outubro, principalmente devido à concorrência com frutas importadas e à qualidade do produto nacional. A categoria 1 de maçãs registrou uma leve alta de 2,1% em setembro, enquanto as categorias 2 e 3 tiveram aumentos de 5,4% e 6,2%, respectivamente.

Nas centrais de abastecimento, como Ceasa/SC e Ceagesp, os preços das maçãs catarinenses também apresentaram elevação. Em Santa Catarina, a valorização foi de 4,4% entre agosto e setembro, e na Ceagesp, os preços ficaram 24,8% acima do registrado em setembro de 2023. Na Ceasaminas, a alta foi de 20% em relação ao mês anterior.

Nas regiões produtoras de Santa Catarina, como Fraiburgo e São Joaquim, as variedades Gala e Fuji já estão em fase de floração, com expectativa de crescimento significativo na safra 2024/25. A produção total de maçãs no estado deve crescer 55,5% em relação ao ciclo anterior, sendo que a variedade Fuji, responsável por 53,9% da produção, deve aumentar 59,6%, e a Gala, que representa 46,2%, tem previsão de crescimento de 54,0%.

Os municípios de São Joaquim, Fraiburgo e Bom Jardim da Serra continuam sendo os principais produtores, com maior participação na área plantada e na expectativa de colheita da nova safra.​

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