Defesa Civil de Trombudo Central se pronuncia sobre vandalismo em sinalizações |
Uma menina de 4 anos, moradora de Três Barras, no Planalto Norte de Santa Catarina, teve sua perna amputada após uma sequência de complicações de saúde, possivelmente causadas pela aplicação de uma injeção de Benzetacil. O caso ocorreu no final de agosto, quando a pequena Melissa foi levada ao posto de saúde local por sua mãe, Veridiane Aparecida Alves de Lima, que trabalha como auxiliar de dentista no mesmo local.
Melissa, que começou a sentir dores de garganta, foi atendida por uma médica que receitou a aplicação da injeção. Logo após a aplicação, a criança apresentou mal-estar e, apesar de ter retornado várias vezes ao posto de saúde, o quadro foi tratado como dentro da normalidade pela equipe médica.
Nos dias seguintes, a menina passou a apresentar inchaço e manchas roxas na perna. Um segundo médico diagnosticou uma reação alérgica, mas o quadro continuou a piorar. Melissa foi então transferida para um hospital em Joinville, onde sofreu duas paradas cardíacas e precisou passar por múltiplas cirurgias na tentativa de salvar sua perna.
De acordo com exames realizados, a suspeita é de que a injeção tenha sido aplicada de forma incorreta, atingindo a artéria femoral, o que teria comprometido a circulação sanguínea na perna da criança. Após as cirurgias, os médicos não conseguiram reverter o quadro, e Melissa teve a perna amputada. Os profissionais de saúde agora acompanham sua condição para evitar que a perna direita seja igualmente afetada. A menina segue em tratamento, com sessões contínuas de hemodiálise.
A família de Melissa, que não tem histórico de doenças graves, permanece em Joinville para acompanhar de perto o tratamento. Diante das dificuldades financeiras para arcar com os custos da estadia, a família iniciou duas campanhas de arrecadação de fundos. As doações podem ser feitas via Pix pelos dados: melissaluara11@gmail.com ou CPF 096.892.999-05, em nome de Veridiane Aparecida Alves de Lima.
Melissa deve permanecer internada por pelo menos dois meses, enquanto os médicos continuam monitorando sua recuperação. A tragédia gerou grande comoção na comunidade local, e a família agora busca justiça pelas complicações que levaram à amputação.
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