Setores de supermercados e de energia elétrica foram os que mais contribuíram para o resultado

A arrecadação tributária bruta de Santa Catarina alcançou R$ 2,4 bilhões em fevereiro, representando um aumento de 18,04% na comparação com o mesmo período de 2018. Os setores de supermercados e de energia elétrica foram os que mais contribuíram para o resultado, seguidos pelas vendas no varejo, transportes e bebidas. 

O setor supermercadista fechou o mês de fevereiro com incremento de 57,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior. No consumo de energia elétrica, o aumento refletiu as elevadas temperaturas de janeiro. O segmento teve uma alta de 46,8% na arrecadação de fevereiro, comparado ao mesmo período de 2018.

Já as redes de varejo registraram alta de 34,6%. Os bons resultados se devem ao aumento de turistas que visitaram o Estado durante a temporada de verão. Em algumas cidades, como Florianópolis, a taxa de ocupação no início do ano chegou a 100% na rede hoteleira. Outra categoria que teve acréscimo em função do turismo foi a de transportes, com 30,1%.

Conforme informações do governo do Estado, apesar do avanço de 18,04% na receita no em fevereiro, os desembolsos para pagamento da dívida também cresceram. Houve um aumento de 31,9% quando comparado com 2018 e de 106,3% em relação a 2017. Entre 2019 e 2022 está previsto um desembolso de R$ 12 bilhões para pagamento da dívida com a União e bancos federais.

Operações de fiscalização

Entre janeiro e fevereiro deste ano, 79 operações já foram realizadas no Estado. O número inclui ações presenciais no varejo e no trânsito, e auditorias realizadas a partir do cruzamento de dados, especialmente utilizando o Sistema de Administração Tributária (SAT).

Além do fechamento de empresas noteiras, alguns itens como descumprimento da legislação tributária, falta de equipamentos legais no caixa, aplicativos desatualizados em uso, foram verificados durante operações da Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina.

Após bater o recorde em 2018 com 385 fiscalizações, os auditores fiscais continuam o trabalho com o objetivo de garantir a concorrência leal entre os contribuintes. "Com inteligência fiscal, tornamos a fiscalização ainda mais efetiva e, ao mesmo tempo, auxiliamos as empresas no acerto de sua complexa tributação", afirma o diretor de Administração Tributária de Santa Catarina, Rogério Mello.