
Saúde do Cérebro
Uma briga familiar em Rio Rufino, pequeno município da Serra de Santa Catarina, terminou com a condenação à cinco anos e quatro meses de reclusão, em regime semiaberto, a um filho que matou o pai com uma pedrada por engano. O agressor tentava atingir um irmão quando acertou o outro familiar. A sentença foi confirmada em segunda instância pela Justiça catarinense na última terça-feira (12).
O caso ocorreu em agosto de 2018. Na ocasião, o filho agressor chegou embrigado à casa dos pais por volta das 20h30, acompanhado da esposa, após uma festa. Ele iniciou então uma discussão com um irmão também presente no local, o que avançou para uma violenta troca de agressões verbais e físicas.
A essa altura, um terceiro irmão, que morava na vizinhança, apareceu na casa dos familiares e se juntou à discussão. O filho que estava embriagado passou a jogar pedras nos irmãos. Uma delas atingiu, no entanto, o pai, que até então tentava separar a briga e acabou desmaiando quando foi atingido.
A pedrada causou traumatismo craniano no pai, que recobrou a consciência ainda na casa, quando os filhos já haviam cessado a briga e passaram a prestar socorro ao familiar. Ele foi depois levado a um hospital em Lages e permaneceu internado até morrer uma semana depois, sem resistir aos ferimentos.
Após uma condenação em primeira instância, a defesa do réu pediu a absolvição ao argumentar que ele teria agido em legítima defesa, uma vez que um outro irmão teria iniciado as agressões com pedras.
A 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça catarinense (TJSC) entendeu por unanimidade, contudo, que o golpe contra o pai foi desproporcional e imoderado, ainda que em resposta às agressões dos irmãos. Assim, o filho acabou mais uma vez condenado por lesão corporal seguida de morte.
ÚLTIMAS
Saúde do Cérebro
Saúde
Fatalidade
Clima
Tempo
Saúde
Incêndio
Feminicidío
Tragédia
Tempo
Alerta de Golpe
Ciclone
Deixe seu comentário