A principal preocupação dos produtores de soja em todo o Estado de Santa Catarina é a ferrugem asiática, uma doença desafiadora, causada pelo fungo altamente agressivo conhecido como Phakopsora pachyrhizi. As temperaturas mais amenas podem favorecer a disseminação da ferrugem na produção, resultando na perda de folhas na medida que o fungo se multiplica.

Os primeiros sinais da doença podem ser detectados em qualquer estágio de desenvolvimento das folhas de soja. Esses sintomas se manifestam como pequenos pontos escuros, com aproximadamente 1 mm de diâmetro, visíveis nas folhas.

O fungo pode provocar a desfolha prematura e prejudicar a formação completa dos grãos, resultando em uma redução significativa na produtividade. Um dos principais fatores que contribuem para o surgimento da doença é a umidade relativa do ar e o período de tempo em que as folhas permanecem molhadas.

De acordo com dados da Epagri/Cepa, as plantações de soja abrangem uma extensão superior a 686 mil hectares, se expandindo para áreas anteriormente destinadas ao cultivo de milho, feijão e pastagens. As regiões de Xanxerê, Canoinhas e Curitibanos representam aproximadamente 60% da produção de soja em Santa Catarina.

Para prevenir a ferrugem asiática na soja, os agricultores frequentemente recorrem a uma combinação de fungicidas contendo triazóis, estrobilurinas, carboxamidas e morfolinas. Além disso, a programação adequada da semeadura da soja também é uma medida crucial no controle deste fungo.

Por ND+​