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Em estado de emergência, o Governo de Santa Catarina repassou cerca de R$ 5 milhões aos municípios para ações de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e de outras doenças.
Este recurso corresponde à segunda parcela do total de R$ 10 milhões destinados a 295 cidades catarinenses. O objetivo é reduzir os casos da doença em 2024. A primeira parcela foi repassada em novembro de 2023.
"A verba já está disponível nas contas dos municípios. Com ela, é possível contratar pessoal, realizar ações locais, mutirões de limpeza e outras medidas necessárias para evitar a proliferação do mosquito da dengue. As ações de combate são fundamentais para impedir o aumento significativo do número de casos", ressalta a secretária de Saúde, Carmen Zanotto.
Entre as cidades beneficiadas (listadas abaixo), destaca-se o Norte catarinense, onde se concentra o maior número de mortes por dengue. A região vive um estado crítico, tanto que 13 cidades do Norte do Estado foram as primeiras a receber vacinas contra a dengue.
Cidades beneficiadas com a 2ª parcela:
A Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) está elaborando um documento técnico para orientar os municípios nas ações em que o recurso financeiro poderá ser empregado.
Além disso, o Estado informou que tem oferecido apoio técnico aos municípios, bem como fornecimento de insumos, como larvicidas, inseticidas e testes diagnósticos, além de veículos para aplicação dos inseticidas.
A esses recursos, somam-se também campanhas de mídia e comunicação social de conscientização, que acumulam mais de R$ 7 milhões desde o ano passado.
Santa Catarina vive emergência por dengue
Santa Catarina registra mais 23.600 casos prováveis de dengue em 204 municípios. Já foram confirmados, no sistema oficial, 10 óbitos por dengue em 2024 (7 em Joinville, 1 em Araquari, 1 em Itajaí e 1 em Itapiranga). Outros três estão sendo investigados.
O cenário preocupante levou o governo a decretar emergência na última semana. Entre as razões, estão o elevado número de municípios infestados pelo mosquito Aedes aegypti, o aumento de casos prováveis em relação a 2023, o registro de óbitos e o risco de colapso no sistema de saúde.
"Por isso, é necessário um esforço conjunto entre o poder público e a população no controle do Aedes aegypti. Mais do que nunca, é fundamental verificar locais que possam acumular água e eliminá-los. Essa continua sendo a melhor estratégia de prevenção contra a doença", enfatiza o diretor da Dive, João Fuck.
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