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Homenagem

Um pouco da história da vida de Laurindo Bertoldi

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O último dia do ano de 2016, sábado, 31 dezembro, foi marcado por muita tristeza e dor para a família Bertoldi e para a comunidade de Taiozinho, em Rio do Campo, onde a família reside.

Era um sábado tranquilo para Marlise Baldo Bertoldi, até que seu esposo, Laurindo, se desequilibrou do telhado da sua residência de dois pisos, onde havia subido para consertá-lo. A queda ocasionou a sua morte. A insistência da esposa, Marlise, para que o esposo deixasse o serviço para uma pessoa terceirizada realizar, foi em vão. Laurindo Bertoldi estava decidido em consertar naquele dia o telhado, que encontrava-se danificado pelo vendaval que havia assolado a comunidade naquela última semana de dezembro.

 

Um pouco da história de vida de Bertoldi

Deixou a esposa, Marlise Baldo Bertoldi, três filhos: Kátia, Graciele e Ricardo; dois genros, Adriano Márcio Vozniak e Cristiano Garlini; uma nora, Katiana Bertoldi; dois netos, Pietro e Alice; quatro irmãos: Leodite, Ademar, Mareli e Júlio; e a mãe, a Nona Ana, que faleceu dez dias após a morte do filho, dia 10 de janeiro de 2017.

Conforme relatos da família, quando Laurindo faleceu o estado de saúde de sua mãe, Ana, era muito delicado. Tanto que a família optou por não contar a ela que o filho havia falecido. E partiu sem o conhecimento da fatalidade.

Laurindo Bertoldi nasceu dia 21 de novembro de 1949, em Palmeiras, município de Rio dos Cedros. Ainda moço, em 1974, veio para Rio do Campo para trabalhar com trator de esteira na região, e trouxe consigo o seu irmão, Ademar, para ajudá-lo.

Ambos moraram por um período de dois anos na pensão da Dona Lídia e do Seu Cisso Lopes, em Taiozinho. Dois anos depois, Laurindo trouxe seus pais e os outros irmãos para morar também, em Taiozinho. Em 1977 casou-se com Marlise Baldo.

Segundo relatos da família e amigos, Laurindo sempre foi uma pessoa alegre, festeira, extrovertida e adorava fazer sacanagens. Era um homem de humor único. Por toda a região era conhecido como o popular 'Polaco'.

Na comunidade, Bertoldi sempre foi atuante e prestativo. Foi presidente da Igreja São Sebastião, de Taiozinho, reabriu a estrada para o Morro de São Roque, local que é considerado um dos pontos turísticos de Rio do Campo. Após ser reaberta a estrada, foi feita a inauguração com missa e almoço, lá mesmo.

Mesmo consternados com a morte do esposo, do pai e avô, a família crê que Laurindo está num lugar de paz e bem acompanhado "Temos certeza de que ficará em paz, e nos despedimos de ti, pai, rezando que encontre o caminho da paz junto com nosso Deus e com a certeza do reencontro com seu pai, o nosso estimado Nono, e agora também com sua mãe, a querida Nona", expressam.

Em meio a dor, a família sente muita gratidão e expressa seus agradecimentos "Em nome de toda a família, agradecemos aos vizinhos e amigos pelo apoio e carinho recebido neste momento tão doloroso. E de maneira especial, agradecemos ao Corpo de Bombeiros, à equipe médica de Rio do Campo. Ao Dr. Almir, ao Coral São Sebastião de Taiozinho. Enfim, a todos".

Nono Afonte e Nona Ana: Os pais de Laurindo

Afonte Bertoldi, o Nono, como era carinhosamente chamado pela família, nasceu no dia 21 de outubro de 1922, na localidade de Ribeirão Cavalo, no Bairro Nereu Ramos, em Jarágua do Sul. Neto de imigrante italiano, na adolescência foi residir em Alto Palmeiras, Rio dos Cedros.

O Italiano Afonte trazia em sua bagagem uma grande experiência de vida, serviu o Exército durante a Segunda Guerra Mundial e foi ex-combatente da FEB (Força Expedicionária Brasileira).

Em Alto Palmeiras viveu por quarenta anos, casou-se com Ana Schewinski, em 25 de junho de 1949, também natural de Jaraguá do Sul. Da forte união do casal nasceram cinco filhos: Laurindo, Leodite, Ademar, Mareli e Júlio, onze netos e oito bisnetos.

No ano de 1976 foram residir na Comunidade de Taiozinho, em Rio do Campo, onde permaneceram por 34 anos. E recentemente haviam voltado para Rio dos Cedros, onde ambos vieram a falecer. Afonte aos 94 anos e Ana aos 87. Foram 67 anos de união. O casal foi vítima do câncer. Afonte foi acometido pelo câncer de próstata e Ana por um tumor na cabeça.

Afonte, Ana e o primogênito, Laurindo. Três vidas unidas, entrelaçadas no mesmo ano, em 1949, o ano da união matrimonial de Afonte e Ana, que também foi o ano do nascimento de Laurindo, há 67 anos atrás. Pelas datas entende-se que no casamento, em junho de 49, Laurindo já respirava na barriga da mãe. Da mesma forma que uniram-se essas três vidas, em menos de três meses, pai, mãe e filho partiram.

Afonte: *21/10/1922 +23/10/2016

Laurindo: *21/11/1949 +31/12/2016

 Ana: *22/02/1929 +10/01/2017

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