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Furacão Milton

Família de Rio do Campo relata momentos de tensão com a passagem do furacão Milton na Flórida

  • Foto Ilustrativa -

Após a passagem do furacão Milton, Silvana Stedile Deretti e Valdir Deretti, que moram em Melbourne, no condado de Brevard, Flórida, compartilharam novas informações sobre a experiência vivida na madrugada desta quinta-feira, dia 10 de outubro. O casal, natural de Rio do Campo, relatou ao JATV que já enfrentou outros furacões anteriormente, porém, a intensidade e as previsões catastróficas do furacão Milton mudaram completamente a rotina da comunidade local.

Desde o início da semana, muitas pessoas começaram a deixar suas casas diante das previsões alarmantes para o furacão Milton, que atingiu a categoria 5 em determinado momento. "O furacão Milton veio com previsões bem catastróficas e mudou muito a rotina de todos daqui", comentou a família.

Silvana e Valdir explicaram que as autoridades locais orientaram todos a se prepararem com suprimentos essenciais para enfrentar o furacão. A recomendação incluía estocar água potável, alimentos não perecíveis, medicamentos, documentos em local seguro, dinheiro em espécie, veículos abastecidos e uma bolsa pronta com roupas e lanternas para o caso de falta de energia ou uma possível evacuação emergencial.

O furacão Milton chegou à região de Melbourne por volta de 1:00 da manhã como um furacão de categoria 1, com ventos que variaram entre 140 e 150 km/h. A madrugada foi marcada por ventos extremamente fortes, chuvas intensas e alertas constantes sobre possíveis tornados. A família relatou que não conseguiu dormir devido à tensão provocada pelas condições climáticas adversas.

"Durante uma tempestade, não se tem nada que possa fazer, pedimos a Deus livramento", disse Silvana. Ela destacou ainda a preocupação com os familiares que acompanham a situação à distância, buscando sempre mantê-los informados sobre as condições locais.

Apesar das dificuldades enfrentadas, Silvana e Valdir se consideram afortunados por não terem sofrido danos em sua casa ou nas proximidades. Diferente de muitas famílias na região, eles não tiveram interrupções de água, internet ou energia elétrica. No entanto, muitos locais próximos estão sem esses serviços, enfrentando alagamentos, e diversas famílias perderam tudo o que tinham.

Além disso, a falta de estabelecimentos abertos, como supermercados e postos de combustível, trouxe ainda mais dificuldades para a comunidade. "As pessoas estão em suas casas, ninguém está trabalhando", acrescentaram.

Silvana e Valdir agradeceram todas as mensagens de apoio que receberam. "Foram muitas mensagens, de pessoas com quem convivemos há tempos e até de quem já nem tínhamos mais contato, nos mandaram mensagens de positividade e orações. Isso fortaleceu muito", declararam. "Deus abençoe cada um", completaram, reforçando a importância do apoio e da solidariedade em momentos de crise.

Fonte: JATV

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