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- Reunião está marcada para às 17h (Foto: Marcelo Camargo, Agência Brasil)
Pacote deve incluir medidas de apoio a setores como café, carne e indústria de máquinas, afetados pela sobretaxa de 50%
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne nesta segunda-feira (11) com o vice-presidente Geraldo Alckmin para alinhar os últimos detalhes do plano de contingência que busca minimizar os impactos das tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. A expectativa é que o pacote seja anunciado ainda hoje.
A reunião está marcada para as 17h, no Palácio do Planalto, e contará com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo o governo, o objetivo é proteger empregos e dar fôlego aos setores mais atingidos pelo tarifaço, que entrou em vigor na última quarta-feira (6).
No sábado (9), Alckmin adiantou que o programa será “bem amplo” e voltado especialmente para segmentos como café, carne e indústria de máquinas.
Tem setores que nos preocupam. Produto commodity é mais fácil encaixar em outro mercado. A indústria é mais específica e difícil. Por isso, o governo está lançando um programa amplo para preservar emprego e fortalecer a atividade econômica — disse o vice-presidente.
Entenda o tarifaço
A sobretaxa foi oficializada no dia 30 de julho pelo presidente norte-americano Donald Trump, que acrescentou 40% à tarifa já existente de 10%, totalizando 50%. Uma lista com quase 700 produtos, como aeronaves, suco de laranja e fertilizantes, foi excluída da medida, o que trouxe alívio parcial a alguns setores.
A decisão foi anunciada em 9 de julho, em uma carta enviada a Lula e publicada na rede social de Trump, a Truth Social. Desde então, as relações diplomáticas entre Brasil e EUA enfrentam tensões e não houve contato direto entre os dois presidentes.
No mesmo dia da assinatura da ordem executiva, o governo dos EUA aplicou a Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, bloqueando eventuais bens no país e proibindo transações financeiras com cidadãos norte-americanos.
Leia também: Tabaco brasileiro não escapa da tarifa de 50% imposta pelos EUA
Fonte: g1
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