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Hospital Regional vai reunir familiares de doadores
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Divulgação / Assessoria de Imprensa -
Famílias que permitiram a doação de órgão dos parentes estarão reunidos nesta sexta-feira, no auditório do Hospital Regional Alto Vale, em Rio do Sul. O encontro começará às 14h30. Em um mesmo espaço estarão dezenas de pessoas que ajudaram a salvar centenas de vidas.
"Nesta sexta nós reuniremos aqueles que permitiram a doação. Nós queremos valorizar esse gesto. Por isso resolvemos organizar um evento para agradecer pela permissão e lembrar da importância de comentar com outras famílias", explicou o diretor-técnico do HRAV, Marcelo Gambetta.
A doação após a morte não viola o corpo do doador. Sua aparência física é preservada e a pessoa é respeitada nos devidos termos clínicos e humanos (esse é um direito que consta na Constituição Federal). Nesses casos, a doação ocorre após a confirmação da morte cerebral.
"É essencial que a doação ocorra enquanto ainda há irrigação sanguínea, caso contrário muitos órgãos não podem ser aproveitados e muitas vidas são perdidas. Por isso é tão importante autorizar a doação logo depois da confirmação da morte encefálica. Esta deve ser atenciosamente comprovada através de repetidos exames neurológicos e outros exames complementares, como um eletroencefalograma ou arteriografia. Esses testes só podem ser feitos por médicos que não sejam da equipe de captação e transplante", concluiu o diretor.
Em casos de doação após a morte, as famílias são responsáveis por decidir se haverá ou não doação. Por isso quem quer ser um doador deve conversar com os familiares e deixar claro que em situação de morte deseja que seus órgãos e tecidos sejam doados para salvar e melhorar a qualidade de vida de terceiros. Não é necessário deixar documentos por escrito, apenas se assegurar de que a família entenda o desejo de doação. Os familiares devem garantir que autorizarão o procedimento após a confirmação da morte cerebral.
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