Dresch pede urgência na implementação do reajuste do salário mínimo catarinense
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Divulgação/Assessoria de Imprensa -
Deputado solicita que o Executivo estadual envie o projeto de lei complementar para homologação do acordo que garante o aumento
O deputado estadual Dirceu Dresch (PT) está solicitando urgência ao Poder Executivo no envio do projeto de lei complementar que reajusta o salário mínimo catarinense. O processo de negociação entre representantes do setor patronal e as federações dos trabalhadores, encerrado na semana passada, resultou em um acordo que garante o aumento com base na inflação de 2015, que foi de 11,28%.
Com a finalização do processo de negociação, é preciso que o Legislativo homologue o acordo por meio da aprovação do projeto de lei complementar que precisa ser enviado pelo Executivo.
"Acompanhamos de perto, foi uma negociação difícil, não permitiu um ganho real acima da inflação, mas com certeza foi o melhor possível devido ao cenário político e econômico do estado e do país. É preciso agora agilidade do Executivo para que esse reajuste possa entrar em vigor rapidamente. Hoje, o salário mínimo catarinense é referência para todas as negociações coletivas, independentemente das categorias abrangidas ou não pela lei. A nossa estimativa é de que mais de um milhão de trabalhadores catarinenses sentirão no bolso essa medida", afirmou Dresch.
Pelo acordo negociado entre patrões e empregados, a primeira faixa salarial do piso mínimo catarinense passou de R$ 908 para R$ 1.009; a segunda faixa, de R$ 943 para 1.048; a terceira faixa subiu de R$ 994 para R$ 1.104; e a quarta faixa salarial passou dos atuais R$ 1.042 para R$ 1.158. Os reajustes são retroativos a 1º de janeiro de 2016. "O salário mínimo catarinense se mantém acima do salário mínimo nacional, que foi reajustado para R$ 866, isso é importante, mostra a força da economia catarinense e a valorização de sua mão de obra", disse o parlamentar.
Mais poder de compra
Para Dirceu Dresch (PT), o reajuste do salário mínimo catarinense contribuirá com a economia do Estado. "Quando o trabalhador ganha, toda a sociedade ganha. O reajuste garante ao trabalhador ampliar o seu potencial de compra. O resultado são mais recursos circulando na nossa economia, trazendo benefícios ao setor patronal e à arrecadação do governo", aponta.
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