Detentos do Presídio Regional de Criciúma, no Sul de Santa Catarina, agora terão acesso a um novo programa de tratamento para superar a dependência química. Esta iniciativa é fruto de uma colaboração entre o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o curso de Psicologia da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) e o setor de psicologia do presídio.

O foco do projeto é ajudar os presos que estão prestes a progredir para o regime aberto ou receber o livramento condicional, facilitando sua reintegração na sociedade. A ideia é que, nesse momento crítico, os apenados recebam avaliação e suporte adequados para o tratamento do vício em drogas.

O programa terá início em duas semanas e contará com sessões de terapia em grupos de 6 a 8 detentos, realizadas semanalmente. Os responsáveis por conduzir essas sessões serão alunos da 7ª fase do curso de Psicologia da Unesc, que irão cumprir um estágio de 105 horas na unidade prisional.

Durante todo o segundo semestre, as atividades serão detalhadas em relatórios e orientações. A supervisão ficará a cargo da Dra. Larissa de Abreu Queiroz, psicóloga e professora da Unesc, que possui vasta experiência no tratamento de dependência de drogas. Esta ação visa não apenas tratar os dependentes químicos, mas também reduzir a reincidência criminal, oferecendo uma nova chance de vida para os detentos em processo de recuperação.