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Reprodução/Facebook - Da esq. para a dir.: Felipe, Débora, Fabiano e Caroline
Seis turistas brasileiros - quatro adultos e dois adolescentes - morreram nesta quarta-feira (22), em um apartamento em Santiago, no Chile, depois de terem inalado gás, possivelmente monóxido de carbono. Entre as vítimas, conforme a Polícia Civil de Santa Catarina, estão um casal que morava em Biguaçu, na Grande Florianópolis, e seus dois filhos. Eles viajaram para o Chile acompanhados de outro casal, que morava em São Paulo e também morreu, para comemorar o aniversário de um dos adolescentes.
O casal de catarinenses foi identificados como Fabiano de Souza, de 41 anos, e Débora Muniz Nascimento de Souza, de 38 anos. Eles estavam com os filhos Caroline Nascimento de Souza, de 14 anos, e Felipe Nascimento de Souza, de 13. O irmão de Débora, Jonathas Nascimento Kruger, e a sua mulher, Adriane Krueger, também morreram.
Os turistas estavam de férias e haviam alugado um apartamento, por meio de uma plataforma na internet, no centro de Santiago. Eles estavam havia uma semana na cidade.
O grupo passou mal e, nesta quarta, um deles chegou a ligar para um tio, falando frases desconexas. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, esse familiar acionou o consulado brasileiro. O cônsul foi até o local, mas ninguém abriu a porta. Enquanto isso, os celulares das vítimas tocavam no interior do apartamento sem resposta. Após arrombar o imóvel, a polícia encontrou os brasileiros, quatro adultos e dois adolescentes de 13 e 14 anos, já mortos.
"Havia seis pessoas mortas, quatro adultos e dois menores. Possivelmente, a morte foi causada por emanação de gás", disse o comandante Rodrigo Soto.
Quando a polícia chegou ao apartamento, notou que todas as janelas estavam fechadas, o que pode ter provocado a grande concentração de gás.
O caso aconteceu em um edifício localizado na Rua Santo Domingo, a doze quadras do Palácio de la Moneda, sede do governo chileno e ponto turístico na cidade.
Agentes do Corpo de Bombeiros fizeram a evacuação imediata do prédio - ruas adjacentes também foram interditadas. Depois, realizaram medições do ar no apartamento e descobriram altas concentrações de monóxido de carbono, gás que não emite odor, mas cuja inalação provoca a morte.
O segundo comandante do Corpo de Bombeiros de Santiago, Diego Velásquez, disse que a equipe trabalha para esclarecer o que causou a morte dos turistas. Segundo ele, não está descartada a hipótese de que as mortes estejam relacionadas com o tipo de calefação usada nos apartamentos. Na noite desta quarta, bombeiros buscavam possíveis escapamentos de gás no local.
ESTADÃO CONTEÚDO, SÃO PAULO
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