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Casa no bairro Jardim Atlântico foi cenário de suposto feminicídio na noite desta terça-feira - Eduardo Cristofoli/RIC TV

A causa da morte da mulher encontrada em uma quitinete, nesta terça-feira (27), no bairro Jardim Atlântico, ainda está indefinida. Até então, havia a informação de possível ferimento com faca e asfixia. Porém, só o laudo pericial poderá precisar quais foram os tipos de ferimentos.

A previsão é de que o IML (Instituto Médico Legal) divulgue mais informações nesta quarta-feira (28). A vítima ainda não foi identificada.

As circunstâncias do crime e a identidade do suspeito ainda não foram divulgadas pela polícia. Segundo o delegado Ênio de Matos, da Delegacia de Homicídios da Capital, a vítima seria amiga da companheira do suspeito e estaria apenas ajudando na mudança. O imóvel havia sido alugado no dia anterior.

O delegado confirmou, no entanto, que o suspeito foi autuado em flagrante por homicídio com qualificadora de feminicídio (em circunstância de violência doméstica ou pela condição de gênero). O flagrante foi feito pelo delegado de plantão na CPP (Central de Plantão Policial). A partir de agora, quem assume a investigação é a Delegacia de Homicídios.

Um morador que conversou com a equipe de reportagem da RICTV, mas que preferiu não ser identificado, contou que estava em casa quando ouviu o barulho de pessoas tentando arrombar a porta da quitinete com martelos e pés de cabra.

Vizinhos já suspeitavam de que algo estivesse acontecido. Segundo o morador, quando a PM chegou no local, o suspeito teria corrido para a cozinha e ligado o gás.

Entenda o caso

A PM foi acionada por volta das 23h de terça-feira para atender a uma ocorrência de violência doméstica na rua Francisco Evangelista. Ao chegarem no local, os policiais se depararam com o suspeito, de 23 anos, tentando fugir e o algemaram.

Com manchas de sangue pelo corpo, ele foi detido após atear fogo na cozinha e ser agredido por populares. A vítima foi encontrada morta dentro da quitinete.

ND