Demorou mais de dois anos, mas a manobra que pretendia aumentar a tensão contra Carlos Moisés (Republicanos), em meio ao julgamento do segundo processo de impeachment na Assembleia, em fevereiro de 2021, acabou arquivada definitivamente pela Terceira Turma do Ministério Público de Santa Catarina, na terça (16), justamente a que apurava o suposto envolvimento do então governador na compra irregular de 200 respiradores por R$ 30 milhões.

Moisés deve ter sido o político mais investigado da história, pelas polícias Civil e Federal, pelo TCE, MP, STJ e Procuradoria Geral da República, além de uma CPI, que nada encontraram de participação dele na famigerada compra, que rendeu discurso para os adversários e isolamento para o ex-governador.

Nas redes sociais, Moisés citou Ruy Barbosa, ao se referir ao fato que questionava uma decisão do ex-chefe do MP, procurador Fernando da Silva Comin, que já pedira o arquivamento por falta de evidências.