Catarinense tenta invadir Palácio do Planalto e é contido com tiros de borracha
data atualização
11/09/2025 07:27
Homem de 54 anos, natural de São José do Cerrito, foi detido pela Polícia Federal após avançar contra seguranças em Brasília
Um homem de 54 anos, identificado como Leonildo dos Santos Fulgieri, natural de São José do Cerrito (SC), foi detido na madrugada desta quarta-feira (10) após tentar invadir o Palácio do Planalto, em Brasília. Ele foi atingido por disparos de bala de borracha e encaminhado à Polícia Federal.
Tentativa de invasão e disparos
O episódio ocorreu por volta das 3h30 e mobilizou agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Segundo a Secretaria de Comunicação da Presidência, o homem pulou o gradil de proteção e subiu a rampa que dá acesso ao segundo andar do prédio.
Mesmo advertido verbalmente pelos seguranças, continuou avançando e acabou sendo atingido por dois disparos de bala de borracha, na perna e no quadril. Os ferimentos não foram graves.
De acordo com relatos, Leonildo já havia tentado invadir o Palácio horas antes, por volta das 00h30, sendo contido na ocasião. Ainda na segunda-feira (8), ele tentou entrar no Senado Federal afirmando que queria “sentar no trono”, mas foi barrado por vigilantes.
Durante a abordagem no Planalto, o homem estava descalço e apresentava comportamento confuso, afirmando em tom exaltado que seria o “rei” e que o Palácio era sua “casa”.
Ocorrências anteriores em Santa Catarina
Não foi a primeira vez que o catarinense protagonizou episódios semelhantes. Em novembro de 2024, ele foi preso em Curitibanos (SC) após invadir a área restrita do aeroporto municipal e ser encontrado dentro de um helicóptero. Na ocasião, foi localizada com ele a chave da aeronave, que apresentava sinais de manuseio.
Área sob segurança reforçada
O Palácio do Planalto estava com esquema de segurança reforçado em razão do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF). Leonildo ultrapassou barreiras físicas e metálicas instaladas na rampa antes de ser detido.
A motivação do ato ainda é investigada pela Polícia Federal, que apura se a conduta estaria relacionada a transtornos mentais ou ideológicos.
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