Criança permanece em estado grave no Hospital Infantil Joana de Gusmão; Polícia Civil investiga as circunstâncias do caso

Um bebê de 11 meses segue internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. A criança foi hospitalizada após apresentar quadro de intoxicação por anfetamina e permanece intubada, sob ventilação mecânica, nesta terça feira (23).

Estado de saúde permanece grave

Segundo informações apuradas pela NSC TV, a equipe médica tentou realizar a extubação do bebê, porém o procedimento não teve sucesso. A criança continua respirando com auxílio de aparelhos e segue sob monitoramento intensivo.

Durante o atendimento inicial no hospital, o bebê sofreu uma parada cardiorrespiratória, sendo reanimado pela equipe médica.

Atendimento inicial e atuação da Polícia Militar

A criança foi encontrada passando mal no colo do pai, no Centro de Florianópolis, por guarnições da Polícia Militar. Diante da gravidade da situação, o bebê foi encaminhado imediatamente para atendimento hospitalar especializado.

Exames confirmam presença de drogas

Exames realizados no hospital confirmaram a presença de anfetamina no organismo da criança. Também foi identificada a substância ecstasy, ambas classificadas como drogas sintéticas que atuam diretamente no sistema nervoso central.

Investigação da Polícia Civil

A Polícia Civil apura como as drogas foram ingeridas pelo bebê. De acordo com a delegada Gabriela Medeiros, existem indícios de que a substância tenha ficado ao alcance da criança dentro do ambiente familiar.

O pai possui antecedentes por porte de drogas ilícitas e teve a prisão preventiva decretada. A mãe foi ouvida e liberada, mas está impedida de visitar o bebê enquanto as investigações seguem em andamento.

Situação familiar e medidas de proteção

A família, de origem venezuelana, vivia em um quarto de hotel custeado pela Prefeitura de Florianópolis, utilizado para acolher pessoas em situação de vulnerabilidade social. Além do bebê, outros quatro irmãos, com idades entre quatro e 16 anos, também viviam no local.

As crianças, com exceção do adolescente mais velho, foram encaminhadas à rede de proteção social do município.

Em nota, a Secretaria Municipal de Assistência Social informou que acompanha o caso e que repudia qualquer forma de negligência ou violência contra crianças e adolescentes.

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Fonte: NSC Total

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