Salete foi palco de mais uma demonstração de que a causa independentista Sulista está ganhando força. A Comissão Municipal do Movimento "O Sul é Meu País", da cidade, especialmente os líderes Flávio Kennedy Rohden, Roberto Alfonso Kniess, Angélica Steffen, Eugenio Longen e Jeromar Teilor Kuba organizaram ontem, quinta-feira, 19 de maio, uma Palestra Explicativa sobre as propostas da entidade, tendo como local a Câmara de Vereadores do município.

O evento teve início às 19h30 e a palestra foi ministrada pela Superintendente Estadual/SC para o Plebiscito Consultivo, Sandra Parma.

O "Movimento O Sul é Meu País" é uma instituição criada com a finalidade de elaborar estudos e organizar debates livres para avaliar as possibilidades pacíficas e democráticas de autodeterminação do Povo Sul-Brasileiro, que habita os territórios dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, através da forma plebiscitária.

O Presidente da Comissão, Flávio K. Rohden, comenta que "o movimento avança com voluntariado, perseverança e fé. Estamos todos buscando uma boa alternativa para substituir o péssimo sistema político-administrativo atual."

Após a palestra, foi aberto espaço para questionamentos sobre a causa.

Para a organização, a Região Sul tem todos os requisitos necessários para se tornar uma das nações mais prósperas do planeta. Eles ainda afirmam que o seu potencial humano [da Região], social e econômico não deixa qualquer dúvida a respeito de sua viabilidade como país independente.

Movimento é inconstitucional, diz especialista

Professor da Univali, especialista em Direito Público, Constitucional e Administrativo e Mestre em Direito, Henrique Gualberto Bruggemann diz que o movimento é inconstitucional: a Constituição não admite ações que tenham o objetivo de desmantelar o Estado.

Segundo ele, a tese do Movimento O Sul é Meu País também não encaixaria nos preceitos da UNPO "A princípio, a UNPO defende direitos humanos e culturais. Não conheço alegações no movimento que encaixem nisso. "